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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sou dessas que chora por saudade:
Do meu pai;
Da alice;
Da infância maravilhosa;
Dos amigos distantes;
Do x-burguer do Madero e até da minha mãe.

Sou dessas que está de férias e se preocupa com o trabalho, com a interação da equipe, com os impostos do ano que vem.

Sou dessas que anda devagar-quase-parando, mas que não desiste nunca e que acredita na mudança, no amor. 

Sou dessas que lembra de um amigo quando toca uma música que "é dele/dela".

Sou dessas que olha o céu, conta as estrelas e faz pedido à Lua. 

Sou uma idiota. 

Fim.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Abandonaaaaaaada por vocêêêê..."

É sempre assim: primeiro ela me esquece, abandona e por fim me ignora. E quando eu enfim resolvo abandoná-la apagando do coração e do cérebro todas as referências à sua pessoa, eis que a bonita volta. E a idiota aqui cai de amores novamente. Essa garota é uma sina. Mais do que isso, é a droga de um amor bandido.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"Quando a tarde toma a gente nos braços..."

Será que algum dia você percebeu que fui capaz de tudo só pra ter você ao meu lado?
Morro de ciúmes, tenho vontade de quebrar a casa quando você me esquece... E você sempre me esquece, na verdade sequer lembra...
Será que compreende de verdade que vou te adorar pelo resto dos meus dias...?


*****


Hoje, ao sair da biblioteca, tocou Malibu, do Hole, e na mesma hora veio você no coração. Imaginei se estaria ainda no trabalho ou já a caminho de casa. No que estaria pensando? Estaria levantando a sobrancelha esquerda e revirando os olhos em protesto aos vagarosos transeuntes a sua frente? Estaria xingando o calor absudo e maturando os restos daquele roteiro interminável na sua mente que nunca foi para o papel? Fico realizando a sua cara de mal humorada xingando o calor, ou a incompetência das pessoas que te cercam... Não sei a dimensão exata da falta que me faz poder ouvir e sentir o sarcasmo sempre presente em tuas falas. Eu que sempre me calei para te ouvir, bebendo seus vagos comentários como se fosses a própria divindade. Ah meu doce amor, que falta te olhar todos os dias. Que saudade louca essa que nunca cessa e aumenta inversamente a proporção que não te vejo. Agora toca Waltz for a night e eu queria dança-la com você, só olhando bem dentro dos seus olhos e tal como na música te provar que sim, "even tomorrow, in other arms, my heart will stay yours until I die", apesar da minha vida tumultuada, corrida...

Eu só queria dizer que preocupo-me com você, em todos os sentidos. Porém aquela história de que eu abriria mão do meu amor para que fosses feliz com outros é mentira, pois claro que te quero para mim, só para mim, mais até do que o ar, mais do que consigo definir. Taí, é minha confissão, meu bem. É só mais uma de tantas outras confissões unilaterais.

Hoje eu vou te dedicar essa aqui:


"Quando a tarde toma a gente nos braços
Sopra um vento que dissolve o cansaço
É o avesso do esforço que eu faço
Pra ser feliz"


nem sei se conhece, mas penso vai ser a única que vai sentir a música da mesma forma que eu, e daí sim, quem sabe, me compreender.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Vou rifaaaaaaaaar meu coração..."

Eu podia arrancar meu coração e enviar junto com uma cartinha pelo correio. Podia até mesmo morrer que ainda sim eu nunca conseguiria chamar sua atenção. Mas olha, nem que eu fosse pisada feito barata pelos seus saltos eu iria desgostar. Droga de sentimento masoquista! Esse X-Files é antigo, bebê... e ela sabe bem que tudo isso é para Ela. Claro que sim. Um sorrisinho canalha deve estar escapulindo pelo canto de sua boca neste exato momento, eu imagino.


*****

Vou continuar ouvindo Witness to your love (Garbage, of course) a noite toda, até esvaziar todo o cérebro e flutuar no nada, em pensamento algum. Tão ruim isso da cabeça ficar trabalhando a noite toda, passando de problema em problema, de dúvidas, de afazeres para natal/ano novo e agenda 2012 já bombando sobre minha mesa de trabalho. É uma pena não manter mais bebidas no apartamento.


*****

Quanto ao meu trabalho tudo corridão, como sempre. E desgastante. E dolorido, e sofrido e tudo e tal. Mas eu gosto, amo alucicrazymente meu trabalho, tudo o que eu faço/tento fazer. Só o que eu ODEIO é ter que lembrar e relembrar again and again as responsabilidades das pessoas. Um saco isso de ficar lembrando e cobrando coisas tão simples. E eu juro pra você que tento não encher o saco, mas até responder um simples "ok" para um email é complicado. E eu sempre questiono a desmedida ambição dessas criaturas se até as coisas mais simples são incapazes de fazer. Enfim, essas atitudes, ou melhor, a falta de atitude é o que me desgasta. Mas não posso generalizar porque eu também trabalho com gente muito muito muito boa [amém].


*****

Final de ano está aí e eu não emagreci. Mas que se foda.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Let the sun shine...

Cansada.
Vontade de não fazer nada, mas preciso resolver tudo também...

Na verdade eu não aguento mais esse clima de guerra fria que se instalou... parece que todos estão nos vigiando, e tudo isso por uma razão que eu não compreendo.

******

No que tange ao íntimo, a vida vai bem. Tira uma saudade dolorida alí, outra aqui, uma dor no peito e outra no estomago. Agora que faz calor eu Curitiba eu fico mais feliz porque ao menos a vista da biblioteca dá para o gramado e para o céu bem azul. E te garanto que se você morasse aqui teria a mesma sensação que eu ao colocar os pés na rua e ver um lindo dia se abrindo. E por mais que meu celular toque antes das 8 da manhã e minha caixa de e-mails esteja lotada, ainda sim, com esse sol revigorante, eu ainda sou capaz de sorrir e de pensar que tudo pode melhorar, que por certo há um bom plano que vai sanar uma dificuldade. Logo após o almoço a dor no estomago me lembra que eu tenho que parar e respirar; parar e pensar que eu não posso resolver tudo; e parar de pensar que eu quero tanto uma coisa que só me faz mal e me machuca. Se ela fosse capaz de entender...

******

Vou continuar com meus relatórios, planilhas e previsões para 2012 e ouvir Adele até explodir os tímpanos.

******

Em tempo, por que a gente gosta/adora pessoas que não nos dão a mínima?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Meu coração é vermeeeeelho..."

Bom, eu nunca consegui me conter quando o assunto são as ruivas. Noooussa, desde sempre eu fui fascinada por aquela cabeleira nos diversos tons do vermelho... Enfim, escrevo isso porque hoje foi uma enchurrada de ruivas pela minha frente e então decidi fazer uma homenagem às minhas maiores musas de cabelo vermelho, a começar pela maior de todas Shirley (salve salve, oh god) Manson, a front woman do Garbage (amém).



Well, a segunda maravilha ruiva deste mundo é Gillian Anderson (Scully, do X Files). Desde sempre fui louca por ela e não perdia um episódio de X Files para poder vê-la na telinha. E meu pai sempre pegava na locadora as fitas da série (antes de existir DVD, claro). Hoje eu tenho as duas primeiras temporadas e estou esperando minha Namô que prometeu me dar a série completa, com direito a poster e tudo hehehehe :D



Por fim, mas nada menos importante, esta que me arranca longos suspiros: Julianne Moore. Assisto a todos os filmes dela, e o meu preferido é Ensaio sobre a cegueira, seguido de Hannibal ^^


Gillian Anderson e Julianne Moore têm em comum o fato de usarem armas em filmes, terninhos a la FBI e outras coisitas mais que deixam nervooooosa. A Shirley Manson dispensa comentários porque eu ouço Garbage quase todo o tempo, então é basicamente a trilha sonora da minha vida.

Bom, por hoje é só porque senão a Namô acaba com a minha raça. Adíos.


Update: na minha lista das agentes do FBI/Polícia/Máfia/Pistoleiras preferidas eu abro exceção e deixo entrar a morena Angie Harmon, que faz a detetive Jane Rizzoli no seriado da TNT Rizzoli & Isles.


domingo, 6 de março de 2011

Horóscopo do dia para Libra, segundo UOL:

Você tem fãs, gente que torce por seu sucesso, seja ele na passarela do samba, ou no gabinete de pesquisas. Mas o eu tem de ser dito, precisa ser esclarecido! Nada de engolir desaforos ou magoas. Seja objetivo e direto - você tem direito de ser respeitado.


Exatamente, mas só não consigo o respeito de quem realmente importa. E isso deixa-me frustrada e com uma angústia difícil de domar. E tudo porque eu sempre estou metendo os pés pelas mãos e dando uma de idiota pra quem eu tenho certeza que vai reunir uma rodinha de amigos para rir do meu papel de boba. Tenho vontade de pegar o telefone para ligar e dizer bem assim: "olha aqui criatura, sabe aquele amor sincero que eu nutria por você? VOU MATÁ-LO. Então, vá procurar outro (a) para sangrar junto as suas dores. E faça o favor de sumir da minha vida, do meu coração e do gosto do meu martini." Mas é claro que eu não falaria nada disso. No máximo enviaria um email dizendo que estou repleta de saudades e serei sempre sua escrava fiel. Idiota idiota idiota.

O grande problema, caro Horóscopo do dia, é que está foda até para respirar, então como posso eu ser assim tão ativa e manter esse meu carão de relações públicas? Enquanto minha vida profissional anda maravilhosa, a pessoal está um caos. Até a Maria DeeDee, minha gata, está estressada e com dificuldade de relacionamento interpessoal. Sendo assim, forças celestiais e cósmicas, eu vos peço um pouco de ajuda nas previsões, começando por colocar Saturno mais pertinho de mim e aliviar minhas relações com arianas e cancerianas. Amém.

#nowplaying Isobel, da Dido.

sábado, 5 de março de 2011

Run!

Porque a Shirley Manson fez essa música para mim. E também porque nunca estive com tanta vontade de fugir.


Love can be so strange
Don't it amaze you?
Every time you give yourself away
It comes back to haunt you
Love's an elusive charm and it can be painful
To understand this crazy world
But you're not gonna crack
No, you're never gonna crack

Run, my baby, run, my baby, run
Run from the noise of the street and the loaded gun
Too late for solutions to solve in the setting sun
So run, my baby, run, my baby, run

Life can be so cruel
Don't it astound you?
When nothing seems too certain or safe
Let it burn through you
You can keep it pure on the inside
And you know what you believe to be right
So you're not gonna crack
No, you're never gonna crack

Run, my baby, run, my baby, run
Run from the noise of the street and the loaded gun
Too late for solutions to solve in the setting sun
So run, my baby, run, my baby, run

Find out who you are before you regret it
'Cause life is so short
There's no time to waste it

Run, my baby, run, my baby, run
Run from the noise of the street and the loaded gun
Too late for solutions to solve in the setting sun
So run, my baby, run, my baby, run

Run, my baby, run, my baby, run
Go!
Run, my baby, run, my baby, run
Go!
Run, my baby, run, my baby, run
Go!
Run, my baby, run, my baby, run
Go!


domingo, 27 de fevereiro de 2011

[no title]

E esse era o espaço que eu poderia utilizar para exorcizar meus medos, discutir minhas dúvidas, explanar dores caras ao meu coração. Mas só nesse final de semana eu bebi diversos vinhos diferentes, todos com notas dispersantes das uvas mais requintadas. E eu liguei para o meu pai, cheia de uma falsa coragem que me fez tremer dos pés à cabeça. Ele disse que estava bem e desligou o telefone. Cachorro. E eu, mais uma vez, a idiota. Sim, caríssimos, a idiota por confessar sentimentos tão íntimos que eu aposto que você não conta nem ao seu travesseiro.


Eu cansei de ser covarde e de não dizer às pessoas o que sinto por elas, o que me move a falar e conviver com elas todos os dias. E já que eu não sou tão feliz quanto acho que poderia/deveria, porque não fazer o bem aos outros. E eu não sei se a manifestação do meu amor e do meu carinho fará alguém melhor, mas eu tento. Ao menos eu gostaria de receber um afeto sincero, um carinho cujo único interesse fosse me deixar mais feliz, sem cobranças.


E após três finais de semana consecutivos em Curitiba, eu já me sinto curitiboca. Uma curitiboca tão feliz quanto todos os outros que se furtam de abraços e carinhos sinceros e preferem o rigososo inverno para transmitir seu afeito em cafés fervilhantes em intermináveis tarde de conversas, onde, como diria o Caio F, fala-se tudo menos o essencial, o verdadeiro.



Mas o que você não sabe é que eu bebi a semana inteira, cada dia uma bebida diferente, e cada dia uma dose a mais do que deveria. Exceto na quinta-feira, que tive reunião de trabalho e depois chopp com as amigas [amei tudo]. Então, todos os outros dias foram de excesso. E por mais que você não acredite, não fiquei bêbada um dia, ou melhor, noite sequer. Mais parecia que tomava água mineral de tão consciente, racional, sóbria. E daí eu me pergunto o porquê do efeito marejante e pacificador do álcool não estar mais fazendo efeito. Vai ver que já estou batizada.... bem, sei lá. Mas o que eu percebi disso tudo é que não adianta para onde eu corra, álcool, academia, enfiar a cara no trabalho, escrever até altas horas... tudo me leva a pensar no meu pai, na Alice, na minha mãe, na distância idiota que me separa da minha namorada, dos meus amigos mais fiéis [fiéis ainda tem acento?]. Eu ainda não encontrei uma pedra para me segurar que me livre da dor de pensar nessas pessoas e de sentir tanto a falta delas. E meu juízo me avisa que eu nem deveria estar escrevendo isso e me expondo tanto, mas droga, eu preciso desabafar e sei que não adianta contar isso pra ninguém, porque minhas dores consistem em coisas tão abstratas que ninguém merece ouvir, ou ao menos ouvir sóbrio...


Arctic Monkeys tocando alto dentro de casa e eu nem ouço direito. Onde estão meus óculos? Dor de barriga chata o dia todo nem me deixou sair de casa para tomar um café com as amigas ou ir correr. Queijo gouda, cerveja, espumante no gargalo, chocolate branco e esperar pelo Oscar mais tarde. Meu Deus, quando foi que eu me perdi novamente?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Deadwood

Às vezes eu me canso de levar na cara, de aguentar o silêncio e desprezo.
Mas quando o afeto é realmente sincero pode suportar tudo, pelo tempo que for necessário...



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Hoje é aniversário da Alice. E eu te digo que daria TUDO para que a minha amiga estivesse aqui hoje, tomando um drink, curtindo a vida.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aff

"Meu pai me ensinou várias coisas mais, inclusive a intuir as que eu não conhecia. A intuição, ensinava, é a primeira forma de conhecimento. Hoje bendigo e amaldiçôo o ensinamento. Às vezes é bom não saber, pai, e eu nunca mais consegui viver sem saber".

MOSCOVICH, Cíntia. Duas iguais. Rio de Janeiro: Record, 2004. 253 p.


*****

Acho que já fui uma pessoa mais sincera, mais leve. Hoje eu só pondero; pondero ações, palavras, pensamentos e até sentimentos. A ponderação é uma boa defesa, impede que a gente se atire de cara em tudo que faz, seja no trabalho, nos relacionamentos, em tudo. No entanto, eu acho que era mais feliz mesmo quando algo saia errado. Essa história de não poder errar faz minha vida ficar aquarelada sabe, sem brilho, só um leve vestígio de algo que já existiu.

*****

Hoje fiquei bem amuada com uma frase da Alice no hotmail. Ela me disse que eu estava decepcionando-a, que estava sumida [...], disse que depois eu não reclamasse... E eu entendo, ela está certa. Deixei de procurar por ela e por meus amigos. Porém, não é porque eu não me importe, ou porque os tenha esquecido, mas sim porque desde que cheguei em Curitiba, ainda não consegui organizar meu tempo, meus horários. Quando chega o final de semana e vou para Floripa, eu não consigo pensar em outra coisa que não seja ficar na cama bem sossegadinha, quietinha. E nem isso dá, porque tem a loucura da reforma, problemas com minha mãe e outras questões importantes para tratar com a Namô. Todas essas coisas são prioridades e eu não sei qual delas resolver primeiro. Eu queria que meu final de semana fosse de 5 dias e assim eu pudesse ter tempo para tudo. Mas enfim, a Alice está certa porque falta de tempo não é motivo. Sou culpada mesmo, e não tenho argumento para defesa. Eu pedi desculpas sinceras, e espero que ela [e o Dudu e oLucas] entendam. De qualquer forma, esse assunto me deixou triste ao longo do dia.

*****

Uma coisinha: eu sonhei com a Nay essa noite. Mas não era nada demais, a gente falava de turismo. Dái pensei em enviar um email pra ela mas desisti na última hora. Ela nunca responde a nada, e eu, sinceramente, já me dei conta de que não adianta insistir. Ainda sim, ela vai ser sempre uma pessoa fofa, que eu nunca vou conseguir compreender, mas que também nunca vou deixar de gostar.

*****

Claro que esse meu humor maravilhoso pode estar relacionado a falta de Coca-Cola na corrente sanguínea. Em verdade, a falta de várias coisinhas deliciosas das quais abri mão nas últimas semanas: Coca-Cola, refrigerantes em geral, birita, muito açúcar, lanchinhos-porcaria, Cheetos, McDonald's, chocolate, batata frita. É como viver só de alface, entende?!

terça-feira, 11 de maio de 2010





E eu te busquei, meu amor
pela cidade errada,
nas bocas vermelhas,
pelas noites desvairadas.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Extreme ways, extreme days

Tanta coisa para preparar e eu aqui vagando descabelada e cheia de tédio pelo apartamento. O silêncio do domingo me deixa de sobreaviso: essa é praticamente a sua última semana útil Karol, então largue esse pijama e aproveite! Aff.

Eu poderia arrumar os armários; poderia organizar toda aquela confusão de documentos para a viagem; poderia fazer sexo, poderia levar minha doce namorada para a cama agora e fazer amor com ela, poderia poderia poderia tanta coisa... mas nem vontade de ter vontade eu tenho.

Não temo a mudança de cidade ou tão pouco o novo trabalho. Essa parte logística não me apavora, pois tudo se resolve com dinheiro (dinheiro que não tenho agora, mas esse é o menor dos meus problemas). O que temo é voltar aos braços da Solidão, aquela amiga desprezível que me turvava a visão e prendia meus passos no chão.

Hoje eu caminho pelas nuvens, sigo adiante na estrada que escolhi e esmago com saltos meus oponentes. O espinho de alguns arbustos arranham a pele na sede do meu sangue amargo, mas isso não me desvia da rota, da seta, dos desgraus que me farão tocar o prêmio que criei. Não dizem por aí que a gente tem que ter uma ambição, um objetivo, então, eu tenho um. Mesmo acreditanto que só as pessoas medíocres vivem para essas malditas metas e objetivos. Ou você acredita realmente que viver é só conquistar objetivos? E as experiências que você vive, a textura doce de abraço amigo ou o gosto da uva madura de um vinho que te faz sentir flutuando? Ou então aquele livro que você teme prosseguir na leitura porque ele te faz sentir, pensar e desejar coisas novas e inesperadas? Sabe, eu penso que tem algo além do que esses objetivos que os idiotas dos administradores ficam repetindo na tv o dia todo. Mas bem, você sabe como às vezes é constrangedor receber um olhar assustado por ser, pensar e agir diferente da grande massa humana. Então, assim com cara de tola (mas só a cara), eu varro a culpa para baixo do tapete como aquele qualquer e apenas sigo o fluxo.
Eu sou a personificação da contradição. Ou seria a imagem perfeita da fraqueza?

***

Ah, uma coisa: Nay, o cabelo pode ter mudado, mas essa carinha linda de mal humorada continua irresistível. E meu deus, como senti falta disso. Beijos, flor.

***
Música do domingo: Extreme ways - Moby


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ela

Minha boca escorreu e você fechou os olhos. Te beijei bem ali, na curva, entre o teu pescoço e o ombro. Naquela linha...
Um beijo de curva nunca recebido antes. Molhado feito uma chuva de verão que levanta fumaça abafada da terra. Depois te arranho, como te arranho.
Outra curva, entre uma costela e a cintura. Delicada e oferecida feito pêssego maduro, sabor de fruta mordida. Depois te mordo, como te mordo.
Terceira curva, essa escondida atrás do joelho, entre a panturrilha e a coxa. Um beijo fervura que desponta ardência do calcanhar à ponta da nuca. Que te queima, como queima.
Volta pra tua boca e te obedece, beijo lisérgico que enlouquece, como enlouquece.
E você sabe disso.


Escrevi isso pra Ela, que nunca respondeu. Mas também que nunca apagou.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Da felicidade

E eis que quando a saudade fica insuportavelmente pesada Ela aparece mais linda que nunca. Toda feita em luz, toda cheia de graça e com um abraço me deixa assim, feliz. Tão simples...

"[...] tem certas coisas que eu não sei dizer".
Lulu Santos.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Saudade

E como dizer da saudade das pessoas que a gente nem teve?

Fico a sentir falta da cumplicidade que não tivemos, dos passeios por museus que não visitamos, das peças que não assistimos e dos concertos a que não fomos.

Não estive ao seu lado em nenhum momento bom. Fiquei com sua face dura; aceitei as suas lágrimas, sua náusea, sua dor e seu pesar. E foi o outro quem ganhou seus sorrisos, o toque carinhoso no rosto, o aperto de mão, a direção do primeiro olhar durante a manhã, o beijo...

Eu fiquei com suas sandálias empoeiradas, com os guardanapos sujos e com as veias vazias de tristeza quando ela se foi no colo de um anjo. E agora, esse grande vazio aperta minha garganta, meu cérebro e esmaga o meu coração.

Que sou louca isso bem sei, mas agora também sei o quanto sou forte. Sim, muito forte. Porque é na força que eu faço as lágrimas voltarem para órbitas oculares e não estragar o rímel, e também é só na força que eu me contenho e aceito feliz todos os amores que ela tem.

Pra rimar com a dor: Tears dry on their own, da Amy Winehouse.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Eu vou

Pequena pausa no trabalho só pra dizer que eu vou no show da Adriana Calcanhotto, nem que seja sozinha. E vou sofrer com todas as músicas. E certo que a maquiagem vai ficar borrada, o rímel escorrido. E tamém é claro que justo nessa hora aquela maldita-linda-louca que eu amo vai estar nos braços de outro.


HAHAHA


Porque a dor é o que dá sal na vida, e a música o brilho, né Lucas.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Era uma vez II

continuação>>


Não seria a primeira vez que calaria mais uma vontade, que se acostumaria com mais uma perda. Foram tantos soluços engolidos ao longo dos 20 anos que ela quase estava se acostumando a fechar os olhos e deixar tudo passar; era mais fácil assim.

Com a mudança da estação o ritmo do seu coração acalmou. A caligrafia em seu diário também. Numa noite de chuva fina e vento cortante ela entrou por baixo de suas cobertas e releu todo seu diário. Leu as suas frases duras, viu as manifestações de sentimento para cada namorado e percebeu o quanto todas aquelas cenas e lágrimas foram desnecessárias. Que cenas terríveis, meu pai. Largou o diário e ficou a pensar.

...

....

.....

Homens. Não poderia entende-los jamais, no entanto sabia bem o que fazer para tê-los, isso era fácil. Mas e ela? Será que alguém poderia entende-la? Quê diabos, às vezes mesmo sem querer, ela fazia pra afastar todos que gostavam dela? E agora era como se ela estivesse lendo o Mundo de Sofia e se fizesse a mesma pergunta: "quem sou eu?"



[pausa para mais uma avalanche de pensamentos]


Claro que ela sabia definir-se. Rá! Mas estava sendo sincera mesmo, pra valer? Será que não construiu seu mundo com a areia da praia?


(continua depois que eu voltar de viagem ^^)

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...