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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

2018

Sempre tanta coisa em tão pouco tempo. Entrei e saí dois novos anos e não cumpri nenhuma resolução. 2018 está aí e quem sabe eu consiga terminar alguma coisa.

É preliminar, mas aí vão as coisas que eu *QUERO* em 2018:

- meditar pelo menos 1 vez por dia - todas as manhãs;
- cozinhar decentemente pratinhos variados e saudáveis;
- manter uma alimentação equilibrada;
- cuidar melhor das finanças. pelo menos tentar resistir àquelas compras por impulso e desnecessárias;
- praticar exercícios físicos. ainda que eu não retorne para a academia, pelo menos uma caminhada básica. afinal, não sou ryca pra pagar academia e não ir;
- manter uma rotina fixa de estudos;
- cuidar melhor da minha saúde física, mental e aparência;
- manter poupança intocável para besteiras; e
- terminar as coisas que eu começo; e
- desgrudar do celular e aplicativos.


Coisas que eu *NÃO QUERO* em 2018:

- engordar mais;
- estressar por pouca coisa;
- levar trabalho pra casa;
- gastar com coisas desnecessárias;
- relacionamentos tóxicos;
- deixar de remoer problemas - eu quero viver mais leve;
- deixar a preguiça para as manhãs de sábado e domingo.


Quem sabe evitando os "não quero" seja mais fácil conseguir o que eu quero.
Wish me luck ;)


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

30 anos

"Nada ficou no lugar..."

é como se meus 30 tivessem me presenteado (rá!) com uma vontade louca de viver o agora, sem temer tanto. 30 anos e sou uma mulher diferente. Fico assolada pela dúvida que às vezes ronda meu espírito sobre não ter mais plena certeza se tudo-o-que-eu-queria-antes-é-o-que-ainda-quero-agora. Viver (o agora) a curto prazo parece ser uma prioridade irresistível se comparada a viver de expectativas semanais, mensais, anuais. A medida que os anos vão passando eu percebo pequenas rugas e minúsculas linhas onde havia então a pele de uma garota. Eu não sorrio mais como antes!

Esse amadurecer carrega nas minhas costas a dificuldade em continuar idealizando aquele futuro cultivado em 4 anos e, até o momento, tudo que eu tinha eram promessas para esse futuro que escapa de mim a cada domingo. E dessa forma vão-se as pessoas, os sonhos, e os interesses vão ficando aquarelados e custosos ao ponto de me fazem ponderar: ainda vale a pena?

Não que eu precise de conclusões apressadas em plena sexta-feira, mas aí vai: essa Karol de 30 anos não sabe o que fazer. 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Eu esperava delicadeza devido à saudade.
Você me empurrou no sofá, rasgou minha melhor camisa e caiu sobre mim como uma tempestade de desejo, enfurecida entre amor e ciúme, cheia de dúvidas e vazia de pensamentos. Mas veio à mim sobretudo pelo amor.
Um tapa na sua cara pela brutalidade. 
Outro tapa por me fazer esperar tanto tempo!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Lakmé

A verdade sobre a minha vida é que nela não há verdade alguma. Há espaços largos, colunas retas e frias, sem ornamento, sem mácula. Sou uma tábua lisa que às vezes, só às vezes, é capaz de se encher e vibrar com sentimentos que não duram o suficiente para serem validados e processados como parte das minhas sensações humanas. Com isso, eu quero dizer que me sinto falsa, que me sinto incompleta e pequena diante da complexidade de outras pessoas em volta.

Eu nunca conheci alguém que se sabotasse tanto quanto eu, mesmo quando são sinceras minhas intenções para ganhar, para mudar, para persistir em algo que ‘parece’ ser para meu bem. Eu realmente não sei o que quis dizer com isso. Talvez eu só esteja sendo malvada comigo mesmo. E tola, claro. Muito tola.

E eu escrevo a meu respeito na tentativa de entender a aberração na qual me tornei. Quem sabe se o simples atrito dos dedos e unhas no teclado faça escapar uma palavra-chave que deponha cruamente o que há em mim e que seja diferente dessa droga de buraco vazio.

Lakmé, de Delibes, começou a tocar alto no meu quarto, e a voz potente de Maria Callas tira toda a minha pouca concentração. E daí que lá vem a abstração novamente. E daí que essa música me lembra da Catherine Deneuve no filme The Hunger, e que sim, eu seria sua escrava imortal se pudesse partilhar das noites em sua cama e seus braços.

Mas veja só, já me perdi na minha cabeça mesmo antes de chegar a escrever tudo que rondava meu cérebro e que eu cuidava para não perder entre outros pensamentos intrusos. E agora eu já não sei voltar ao que dizia antes. Lembrar da Catherine Deneuve me fez lembrar do filme 8 Mulheres – que me fez lembrar que tenho que importar uns artigos da Gallica amanhã para um pesquisador da botânica. E se você fosse um acadêmico chato, iria dizer que essa minha confusão é o exemplo perfeito de que o pensamento é associativo e tudo e tal. Mas eu lhe digo que é tão somente a porra da falta de concentração, de foco, ou de escopo, se você realmente for um acadêmico suuuper chato.

Realmente, não sei mesmo se escrever ajuda, porque eu fico tentando encontrar uma metodologia de pesquisa que sirva para colocar em prática a droga maior ainda que é minha vida.

Mas acho que por hoje deu, acabou. Acho que vou colocar Lakmé no repeat, apagar as luzes e ficar com a fantasia de Catherine Deneuve representando Mirim Blaylock. É bem mais gostoso do que ficar procurando defeito em algo que pode estar certo.

sábado, 11 de abril de 2009

Assaltando a geladeira

Pequena pausa na revisão de literatura para dizer que agora minha namorada quer trancar a geladeira de madrugada! Ora pois... Motivos: estou tão ansiosa que ando a assaltar a geladeira, e ainda por cima dormindo. Aff. Será que essa é aquela hora em que fico com medo de mim?

Essa noite foi uma fatia de pizza de queijo com bacon. Detalhe básico para o fato de que NÃO POSSO comer bacon. O cardápio completo: pizza acompanhando um copão de suco de laranja. Mas enfim alguma coisa despertou minha consciência e acabei não comendo a pizza, por conta do bacon. Acho que eu era mais feliz quando só atacava as bananas e o chocolate. Adoro bananas, tão docinhas pra comer a noite.

De qualquer forma acho isso o fim da picada. Uma pessoa que esta a fazer um TCC, mestrado ou doutorado merece o direito de engordar um pouquinho, afinal, a ciência merece sacrifícios, no caso algumas gordurinhas a mais. Tem gente que definha, fica pele e osso, e realmente não sei o que é pior. Comida é estimulante, faz bem para o cérebro, o raciocínio flui mais rápido e cá pra nós, sinceramente, adoooooro o sabor delicioso de pizza, chocolate, coca-cola, nescau, brigadeiro, salgadinho frito e macarronada com muito molho de tomate, cebola e queijo (suuuuper queijo) hehe. Tá certo que depois do TCC, se existir vida após, vou chorar e ter que apelar para uma lipo escultura ou me acabar na academia. Ainda assim, sem comidinhas não rola produção científica aqui. Ainda mais agora, que querem tomar minha geladeira linda toda enfeitadinha. Aff. Quem poderá me socorrer??? Chapolin Colorado não vale, baby.

Humpf. Ao contrário na maré está Maria DeeDee, minha gata. Acho que está com bulimia, a coitadinha. Come, come, come e depois vomita. Vomita só nos tapetes, coisa linda. Olha a minha cara de felicidade =/ Acho que vamos à psicóloga juntas.

Ah, não esquece de guardar um chocolatinho branco pra mim, hein pessoas. Beijonãomeligaporqueestouestudando.

*****

Upidêiti: ela quer trancar a geladeira não por ser egoísta, mas sim para não deixar que a namoradinha dela vire a baleia-mor e precise de redução de estômago depois. E obviamente pq ela não andaria comigo pela rua neste estado. Prontofalei.

terça-feira, 3 de junho de 2008

A engolir o choro

Ela pegou na minha mão, disse a mais doce de todas as palavras e se foi. Enquanto tentava sincronizar os passos, onde os pés pareciam pertencer cada um a um ser diferente, olhava para trás tentando me ver pela última vez. Foi aí que eu sorri com vontade de chorar, devolvi o beijo de longe e me mantive fingindo rir para que ela pudesse seguir relativamente feliz.

sábado, 3 de maio de 2008

Shabat

Hoje - mais um dia que eu quero esquecer, pelo menos no período entre o final da manhã e começo da tarde.

Meio da tarde: Feira do Livro ao lado de uma pessoa que a gente quer para todo o sempre ao lado, porque tudo parece ser a cumplicidade de várias vidas passadas. O encontro com um amigo muito querido; uma livraria inteira para mim [porque não é todo dia que se encontra a Catarinense vazia] e um café delicioso antes da doce expectativa sobre quais livros comprar de uma lista interminável. E essa música sublime que a Nay passou, que entrou fácil pelo ouvido, passou pela boca, furtando o gosto do vinho e subiu pra cabeça nublando os pensamentos até deixá-los leves a ponto de nada mais ser tão importante...
Queria que minha vida ficasse nas páginas dos diversos livros que eu gosto, dos livros de literatura e artes que eu guardo nas estantes da biblioteca, dos livros que eu folheio em finais de tarde vazios como o de hoje.

E quanto ao shabat, que se dane.

sábado, 12 de abril de 2008

Feia e ordinária

Para a devassa das escadas que pediu.
E também para a moça que leu Nelson pra mim.
E tudo porque eu sempre quis ser a Dama do Lotação por um dia.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Fim de romance


Juntei meu nome ao dela na última folha do meu caderno azul cheio de flores brancas. Coisa ridícula. Daí parei pra pensar [dããã] e percebi que realmente não fazia sentido algum os chocolatinhos, minha cara vermelha envergonhada e certas postagens. Pois bem, no final de semana eu esfreguei água sanitária Globo na minha alma.

Compreendi que muito livro, muita música, muito filme, muito cinema francês e altas doses de punk rock, Velvet Revolver, Velvet Underground, Garbage, Cazuza, Bebel e Maisa realmente fodem com a gente [como diria Caio F. e the Queen of Apologies].

Eu queria um romance. Agora quero o beijo mais louco, a mão safada no meu decote, o sexo fodástico que eu vou poder contar pra todas as minhas amigas derreterem de inveja. Não quero culpa, quero diversão. Não quero aquele carinho que nutri antes; quero aquelas unhas me rasgando, a boca dela mordendo a minha e depois de rir junto com ela de tudo isso.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Nesse corpo vadio


Nesse corpo vadio

Mora alguém que quando você vai embora

Sente tão só

Nesse corpo vadio

Chora um anjo louco

E nessas horas de frio

Fecho os olhos molho o travesseiro

E começo a sonhar

Nessas horas de frio

Amor eu quero mais

Que o paraíso

Me diga que eu te excito

E eu morro por você

Sussurre em meus ouvidos

O que você quer

Tudo o que eu tenho além de mim

Mora alguém que quando você vai embora

Sente tão só

Nesse corpo vadio

Chora um anjo louco

E nessas horas de frio

Fecho os olhos, choro

Fecho os olhos, choro

E esse corpo vadio

Tão igual aos outros

Um entre tantos

Me diga que eu te excito

E eu morro por você

Sussurre em meus ouvidos

O que você quer

Tudo o que eu tenho além de mim.

Nau. Corpo vadio. São Paulo: CBS, 1987.

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...