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terça-feira, 11 de maio de 2010

Perdeu o livro?

Vai uma charge super que estava no blog da biblioteca da PUC/Rio.



Eu custo a entender porque algumas pessoas têm medo da biblioteca, ou dos bibliotecários... Tão normal isso de perder livro. Até parece que as bibliotecárias vão comer as pessoas !!! Enfim, pra tudo há solução, pessoas. Se perdeu o livro, não o achou e não pode pagar um exemplar novo, certas bibliotecárias aceitam o corpo como pagamento hehehe



domingo, 6 de dezembro de 2009

Leitura para as férias

Então, na terça-feira eu apresento meu tcc... É a última tarefa para chegar ao final. Final de 4 anos de dor e de alegria também. Mas eu não queria falar disso hoje, até porque estou travada e nem consegui terminar de montar minha apresentação. Então, vou falar das minhas novas aquisições literárias hueuhehuehue


Para compor minha prateleira de livros gays comprei pelo site da edirora Malagueta os seguintes livros: Livraria da Esquina, da Naomi Conte; Shangrilá, da Marina Porteclis; Mesa 27, da Adriana Nicolodi; e, Victória Alada, da Lara Lunna. A intenção era ler durante as férias na casa da sogrinha, no RS, porém eu não resisti. Juro que tentei ignorar a presença desses 'seres' na minha casa, mas foi impossível! Os livros agitavam suas mãozinhas para mim, implorando que meus dedinhos lindos, macios e perfumados os levassem para um passeio... Daí que agora estou lendo Livraria da Esquina e Shangrilá, no entanto, só vou escrever sobre eles após terminar a leitura, o que não vai demorar muito hehehe.


Agora segue uma 'fotinho', como diz Mamy, da parte lésbica da minha estante de leitura(só parte de cima) hehehe




Ai gente, só uma coisinha antes de ir. Então, é sobre a dificuldade de encontrar literatura lésbica e gay (ai não gosto dessa palavra, pois parece nome de remédio, mas tám néam) nas livrarias de Floripa. Para ter noção, só a livraria Saraiva do Iguatemi tem livro gay e, mesmo assim, são 2 ou 3. Quanto aos lésbicos, somente 1 - Duas iguais, da Cíntia Moscovich, que por sinal nunca está lá quando eu vou para comprar. Aff.


Bem, agora vou tentar voltar ao tcc.
Beijosbrilhantes com meu gloss chique.

domingo, 6 de setembro de 2009

Aquisições

Eu já disse aqui que não gostei nadica de nada do filme Crepúsculo, baseado no livro da Stephenie Meyer. Mas tendo em vista o considerável número de pessoas que eu vejo todos os dias com os livros da série na mão, resolvi experimentar e ler também, assim como quem não quer nada. Daí que minha namo comprou a série e tenho que confessar que eu queria tempo livre pra ler todos, de uma tacada só.


Assim que eu terminar o tcc pretendo terminar de ler A Biblioteca Esquecida de Hitler. Só li 15 páginas até agora e gostei muito. Engragado saber que o Führer adorava de Cervantes... Bem, de qualquer forma esse é um livro que eu quero devorar devagar, com muita calma, pesquisando cada notinha bibliográfica com cuidado.


Bem, agora devo voltar aos processos de comunicação científica. Não é que eu não goste do meu tema, mas saudade de ler algo mais divertido.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Otlet

"Tente considerar que, por acaso, Deus não existe. Qual é a única garantia de que você foi Proust ou um dos sans-cullotte que tomaram a Bastilha? É a biblioteca, é a memória da humanidade".

(Umberto Eco, "De L'Oeuvre Ouverte au Pendule de Foucault", Magazine Littéraire)



Artigo super do Ferreira Junior para quem tem interesse na história da Documentação, organização do conhecimento e sobre Paul Otlet.

*****

Ah, beijinho doce para as bee-vagaba do Luki e Dudu que *brilharam* na Conca enquanto eu estava doente no fundo de uma cama... Na próxima, quebro tudinho com vcs hahaha. Deixa só passar a quarentena hehehe. Beijomeliguem.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Censura de livros

"A onda de caça a obras literárias disponíveis em bibliotecas escolares chegou ao Paraná. O vereador Jair Brugnago (PSDB), de União da Vitória, na Região Sul do estado, retirou das prateleiras da biblioteca da Escola Estadual São Cristóvão, onde é diretor, duas obras literárias indicadas para alunos de ensino médio. Após considerar o conteúdo dos livros inadequado, Brugnago entrou com ação no Ministério Público do município para pedir que todos os exemplares de Amor à Brasileira – que reúne vários contos, dentre eles um de Dalton Trevisan – e Um Contrato com Deus – e Outras Histórias de Cortiço, do escritor americano Will Eisner, sejam retiradas de todas as escolas da cidade".


Agora me diz, povo amado, o que esse vereadorzinho de m#*da entende sobre livros? Qual é a competência dessa pessoa, que é 'representante do povo', representante dessa democracia fudidinha da silva, para decidir quais livros podem e quais não podem ser lidos? Ah, vai sefudê!!!

1º que ninguém tem o direito de dizer a outra pessoa o que ela não pode ler.

2º os materiais de biblioteca escolar passam por análise super criteriosa antes de ir para as estantes; tudo é bem analisado e selecionado pelo Programa Nacional de Bibliotecas Escolares, do MEC;

3º esse cara é um hipócrita desgraçado e não estamos mais na ditadura militar.

Dutante anos ouvi relatos sobre a censura aos livros, principalmente no auge da ditadura, quando implicavam até com livros de capa vermelha. E agora, depois de tanta luta e sofrimento vem o Sr. Vereador implicar com inofensivos livros escolares. Ah, por favor né.

Outra coisa. A função da escola não é formar robozinhos com gramática e tabuada decorada; é lugar de criar, discutir e informar (by Milanesi - especialmente para Prof. Emília hihi). Nesse sentido, o acervo literário de uma biblioteca escolar tem a função educativa e de lazer. A leitura ajuda a pensar, liberta a mente e isso independente do gênero literário. Eu, por exemplo, sou fã confessa de Sabrina, Bianca, Júlia e pornografia. Não que necessariamente eu tenha aprendido alguma coisa com essas leituras, mas eu me diverti, e só isso já basta. Ao passo que quando leio Hemingway aprendo sobre as minhas verdades. Tá, mas tudo isso só pra dizer que: não importa o que se lê, mas sim o que essa leitura faz com seu cérebro.

Final da novela: a esposa do vereadorzinho de m#*rda é a secretária de educação da cidade [olha só q coisa linda] e também não concorda com a permanência dos livros nas bibliotecas da cidade. Porém, o presidente do Conselho Estadual de Educação se mostrou contário a decisão do vereadorzinho e salientou a proibição de se retirar os materiais da biblioteca, explicando que para a retirada dos itens deve-se primeiro entrar com uma ação no Ministério Público e as obras só seriam retiradas se a Justiça autorizasse. Enquanto isso, os livros não estão nas bibliotecas e foram levados para a promotoria de justiça para serem analisados. Patifaria né. Mas isso é Brasil.

Para saber mais: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/ensino/conteudo.phtml?tl=1&id=896993&tit=Censura-a-livros-chega-ao-Parana

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sobre blogs e representação da informação

Ontem estava a pesquisar sobre indexação [paixão minha e da Suzana] e vi no blog Web librarian um livro bem interessante sobre blogs. É uma coletânea chamada Blogs.com: estudos sobre blogs e comunicação, que foi lançado no Campus Party. A coletânea fala sobre o poder de comunicação nos blogs e sobre a mudança nos processos de comunicação.

Na coletânia há um artigo da Maria Clara Aquino chamado 'os blogs na web 2.0: representação e recuperação coletivas de informação' onde a autora comenta a sobre o modelo de comunicação 'todos a todos' que teve origem na popularização da internet e que alterou completamente o processo de comunicação. Se antes eram poucos os que tinham domínio sobre como montar um site e colocar informação, hoje qualquer possoa que tenha acesso a internet também pode ser um emissor e participar efetivamente na disponibilização de conteúdo, seja através de publicação em blogs, sites, wikis, redes sociais ou simples comentários em outros blogs. Outro ponto em que ela toca é na mudança de representação dos conteúdos publicados. [Adoro essa parte]. E isso faz lembrar da minha primeira ideia para TCC e sobre a questão da folksonomia que a Carol comentou e que a Maria Clara Aquino complementa:

Hoje, a folksonomia vem permitir ao usuário, por meio da representação do conteúdo, a organização dos dados para posterior recuperação. Com tais possibilidades, os blogs, as ferramentas de busca que se restringem a esse tipo de página e também a folksonomia são vistos como um processo alternativo de representação e recuperação de conteúdo na web capaz de contornar as dificuldades dos sistemas de busca baseados em uma organização limitada e apenas eficiente quando o termo adequado é digitado no momento da procura pela informação (AQUINO, 2008, p. 249).

Para quem tem interesse na área o artigo é bem recomendado. Até porque a representação é um problema que atinge a todos que trabalham com comunicação e informação, pois é através de uma boa indexação que a informação em qualquer formato ou tipo é recuperada e utilizada. O artigo é suuuper. Amei horrores.

domingo, 31 de agosto de 2008

O que estou a ler agora

Ela se chamava Nuria, e tudo indica que era a única pessoa na editora, e provavelmente em toda Barcelona, que lia os romances de Carax. Nuria tinha um fraco pelas causas perdidas. Desde pequena, recolhia animaizinhos na rua e os levava para casa. Com o tempo, passou a adotar romancistas malditos, talvez porque seu pai quis ser um e nunca pode[...]



ZAFÓN, Carlos Ruiz. Miséria e Companhia. In: A sombra do vento. Rio de Janeiro: Suma de Letras, 2007. p. 60.


Não vendo e nem troco. Só empréstimo especial.

sábado, 3 de maio de 2008

Shabat

Hoje - mais um dia que eu quero esquecer, pelo menos no período entre o final da manhã e começo da tarde.

Meio da tarde: Feira do Livro ao lado de uma pessoa que a gente quer para todo o sempre ao lado, porque tudo parece ser a cumplicidade de várias vidas passadas. O encontro com um amigo muito querido; uma livraria inteira para mim [porque não é todo dia que se encontra a Catarinense vazia] e um café delicioso antes da doce expectativa sobre quais livros comprar de uma lista interminável. E essa música sublime que a Nay passou, que entrou fácil pelo ouvido, passou pela boca, furtando o gosto do vinho e subiu pra cabeça nublando os pensamentos até deixá-los leves a ponto de nada mais ser tão importante...
Queria que minha vida ficasse nas páginas dos diversos livros que eu gosto, dos livros de literatura e artes que eu guardo nas estantes da biblioteca, dos livros que eu folheio em finais de tarde vazios como o de hoje.

E quanto ao shabat, que se dane.

sábado, 26 de maio de 2007

Assombração


[...] Bruma, névoa. Vertigem. Suave vertigem de sonho, enredando-a pouco a pouco, com um novelo de lã, macio e quente.

Agora tudo é silêncio. Clara não se move, não pode fazê-lo. É um ser sem vontade própria, envolto pela escuridão que a colhe. Nada vê. Mas todo seu corpo está à estreita, aguardando, pressentindo. Súbito o silêncio é rompido por um rangido da porta e Clara sente seu corpo ser golpeado pelo sopro do ar frio. Está chegando. Seu coração pára ao perceber a aproximação da presença assombrada. Ouve passos imateriais, murmúrios, suspiros. Continua imóvel, como se a noite atasse.


De repente, sente o toque das mãos, primeiro em seu rosto, depois descendo lentamente pelo pescoço, pelos ombros. Nos vapores da noite, o hálito espectral se aproxima, buscando-a. Continua inerte. É um sonho estranho, feito apenas de tato e cheiro. Arrepia-se, estremesse. Pensa que é preciso abrir os olhos e encarar a presença assombrada, mas não o faz. Apenas se mantém à espera, imóvel e silênciosa, para que ela a possua, envolvendo-a no ectoplasma daquele amor proibido. Assombração, fantasma, espectro, fino tecido translúcido vindo de outro mundo, emergindo das sombras, para tomá-la. Tremendo de pavor e desejo, Clara se entrega.


Está agora presa na teia mágica de longos fios, cabelos de seda com cheiro de almíscar que a encobrem e rodeiam, formando a doce tenda que abrigará o beijo, afinal. Sim, o beijo. Os lábios carnudos e molhados que tocam os seus, primeiro suavemente, depois com mais e mais ardor, molhando, sugando, buscando, explorando-lhe a boca, sorvendo-lhe a língua, bebendo-lhe a saliva com louca paixão.


O beijo vai agora tomando posse de todo seu corpo, sanguessuga que a percorre inteira, vencendo as formas, subjugando a matéria, acendendo-lhe, com seu sopro imaterial, o fogo do mais louco desejo. Cada parte de seu corpo é uma cidadela que cai ante a fúria daquele beijo úmido e quente, que transforma tudo por onde passa em chama acesa. Seus seios se entregam e, mal são tomados, já seu ventre se arqueia na busca do contato com aqueles lábios que a devoram como animais selvagens, Logo toda ela é uma flor que se abre para revelar seu mais secreto perfume, essência da fenda misteriosa onde o beijo vai penetrar para sorve-lhe a lama. Aroma, néctar, póle, mágicas porções do amor, todas as delícias que ali se escondem já não são suas, perderam-se na morna mistura de saliva que lhe inundou o ventre, torrente caudalosa que lhe arrebatam, arrastando-a por rios e mares, arrancando as folhas das margens, tomando tudo, tudo dominando, para atirá-la no louco redemoinho do prazer, vertigem que a faz cair no infinito, tendo o céu a seus pés, como se mergulhasse num sonho dentro de um sonho [...]



SEIXAS, Heloísa. Pente de vênus: história do amor assombrado. Porto Alegre: Sulina, 1995. p. 91-92

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...