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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Música para o amor

Porque minha namorada disse que eu sou terrível e não posto músicas para ela rs. Então aí vão as principais músicas que me lembram todos os deliciosos, adorados, radiosos - e para todo o sempre - dias ao seu lado, meu anjo lindo maravilhoso.

1.You're all I have - Snow Patrol



2. Drive - Incubus



3. Possession - Sarah McLachlan



4. Voltar pra te buscar - Frejat



5. No escuro e vendo - Frejat



6. Goodbye - Spice Girls (pode rir dessa rsss)



Ah, claro que todas as músicas da Diana Krall também. Faz-me lembrar do meu Rio de Janeiro e você lá comigo...

terça-feira, 10 de julho de 2012

A interpretação dos sonhos

Afora meus sonhos e pesadelos de sempre, de uns tempos para cá estou sonhando seguidas vezes com o meu pai. Saudades da voz dele e de sua presença tranquila, segura e calma mesmo há 1400 km de distância. Essa noite sonhei que estávamos todos em uma praia com extensa faixa de areia branca. Ele estava lá, junto com a mãe, o irmão (Davi ainda pequeno)  e a Zê. Do nada chegou um senhor com cavalos e eu montei num árabe lindo, bem negro. Sai galopando pela praia feliz como nunca, sentindo o sol na pele, nos cabelos soltos e a sincronia do galope rápido. Tempos depois fiz o caminho de volta, correndo desta vez, com uma felicidade tão grande explodindo em mim; eu via todos me olhando e sorrindo da minha alegria com o passeio no cavalo. Eu sorria feliz de volta e tentava controlar as empinadas do cavalo e neste instante eu começei a voar, ainda segurando as rédeas. E foi o fim do sonho.

Eu amo cavalos, apaixonada desde sempre, acredito. Aprendi  a montar bem pirralha, mas não sei dizer quando; acho que devo ter aprendido com minha mãe, ou com minha avó Esmeralda. Bom, o fato é que não monto já tem um bom tempo e agora que estou em férias morro de vontade de ir para um haras e praticar um pouco. Só quem monta entende a sensação de liberdade infinita que é correr a cavalo; e é tão tranquilo e seguro que se fechar os olhos até pode pensar que está voando. 

E bem, meu pai quase não montava, na verdade ele era desongoçado, um verdadeiro vexame sobre um cavalo, porém sempre incentivou-me a montar, e a cada aniversário meu ele prometia que iria me dar um cavalo, o meu Cavalo de Fogo, claro rssss. 

Bem, as primaveras passaram e eu não tive meu cavalo, e perdi meu pai para uma vida paralela na qual eu não consigo resgatá-lo. Ouvir Lana Del Rey faz-me lembrar dele e de todos os finais de semana nos haras em Itaipava, Correias, Três Rios e Nogueiras. Ah Nogueiras, um distritozinho empoeirado em Petrópolis (RJ) que tinha o melhor haras da região. Eu galopava entre imensos eucalíptos e bambuzais, e mesmo agora posso trazer de volta aquele cheiro de eucalípto, poeira e musgos. Eu ficava algumas horas montando enquanto meus pais passeavam e o Davi ainda pequeno seguia carregado num ponei atrás de mim, gritando para andar devagar e esperá-lo... Tanta coisa boa da minha infância e adolescencia e eu acho que nunca agradeci à meus pais a vida maravilhosa que eu tive. 

Talvez esses sonhos contantes com ele e com o passado sejam prova do ditado em que dizem que quanto mais velho ficamos mais nos lembramos da infância. Bem, até pode ser, mas a verdade é que morro de saudades dele, do carinho e amizade sincera. E se em vida está difícil encontrá-lo para dizer isso, então peço somente para continuar a ter esses sonhos bons e felizes, pois a saudade é a prova de que o amor foi verdadeiro e valeu a pena.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sou dessas que chora por saudade:
Do meu pai;
Da alice;
Da infância maravilhosa;
Dos amigos distantes;
Do x-burguer do Madero e até da minha mãe.

Sou dessas que está de férias e se preocupa com o trabalho, com a interação da equipe, com os impostos do ano que vem.

Sou dessas que anda devagar-quase-parando, mas que não desiste nunca e que acredita na mudança, no amor. 

Sou dessas que lembra de um amigo quando toca uma música que "é dele/dela".

Sou dessas que olha o céu, conta as estrelas e faz pedido à Lua. 

Sou uma idiota. 

Fim.

terça-feira, 8 de março de 2011

All I want

Eu nunca fui santa, por mais que minhas intenções fossem boas. Mas é como dizem, de boas intenções o inferno está cheio, e a Terra também. Pois bem, eu sempre quis me dar bem e, sinceramente, nunca achei que isso fosse ruim. Afinal, o que há de errado em desejar o melhor para a prórpia vida e para as pessoas que você gosta? No entanto, nunca fui do tipo de pessoa que passa por cima de tudo e de todos de forma cruel. Eu sempre tive objetivos e sempre lutei muito para atingir cada um deles. Até agora posso dizer que meus planos estão se tornando realidade. Eu me formei, estou trabalhando no que eu amo, tenho uma pessoa maravilhosa ao meu lado e acredito sim que tenho força para fazer os outros projetos se realizarem. Mas sabe de uma coisa, eu sinto tanta falta da minha infância, da começo da minha adolescência. Claro que hoje eu tenho liberdade para fazer o que quiser, mas aquela liberdade do passado era tão boa... porque parecia que eu estava de cara para o vento, que tinha inúmeros caminhos e possibilidades. Hoje ainda há novos caminhos e possibilidades, só que tudo hoje é programado. Ser adulta significa assumir responsabilidades que nem sempre nos permitem fazer a loka. Minhas semanas são extremamente controladas, com agenda para seguir e infelizmente não há minutos sobrando para ficar em casa sem fazer nada, ou fazendo coisas gostosas como folhear meus livros na estante. O maior tesouro da infância é a sensação de estar de cara para o vento num dia quente de sol bem azul. Liberdade é sentir a brisa fresca no corpo, é ter um sorriso nos lábios ao receber um telefonema inesperado, é ter tempo para receber os amigos em casa e conversar sem pressa sobre tudo e é também, acima de tudo, ter um coração pulsando de boas expectativas. A minha expectativa hoje se resume a tentar gastar menos no cartão de crédito. Enfadonho, banal e sem graça.


#nowplaying Erase rewind, do The Cardigans.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aff

"Meu pai me ensinou várias coisas mais, inclusive a intuir as que eu não conhecia. A intuição, ensinava, é a primeira forma de conhecimento. Hoje bendigo e amaldiçôo o ensinamento. Às vezes é bom não saber, pai, e eu nunca mais consegui viver sem saber".

MOSCOVICH, Cíntia. Duas iguais. Rio de Janeiro: Record, 2004. 253 p.


*****

Acho que já fui uma pessoa mais sincera, mais leve. Hoje eu só pondero; pondero ações, palavras, pensamentos e até sentimentos. A ponderação é uma boa defesa, impede que a gente se atire de cara em tudo que faz, seja no trabalho, nos relacionamentos, em tudo. No entanto, eu acho que era mais feliz mesmo quando algo saia errado. Essa história de não poder errar faz minha vida ficar aquarelada sabe, sem brilho, só um leve vestígio de algo que já existiu.

*****

Hoje fiquei bem amuada com uma frase da Alice no hotmail. Ela me disse que eu estava decepcionando-a, que estava sumida [...], disse que depois eu não reclamasse... E eu entendo, ela está certa. Deixei de procurar por ela e por meus amigos. Porém, não é porque eu não me importe, ou porque os tenha esquecido, mas sim porque desde que cheguei em Curitiba, ainda não consegui organizar meu tempo, meus horários. Quando chega o final de semana e vou para Floripa, eu não consigo pensar em outra coisa que não seja ficar na cama bem sossegadinha, quietinha. E nem isso dá, porque tem a loucura da reforma, problemas com minha mãe e outras questões importantes para tratar com a Namô. Todas essas coisas são prioridades e eu não sei qual delas resolver primeiro. Eu queria que meu final de semana fosse de 5 dias e assim eu pudesse ter tempo para tudo. Mas enfim, a Alice está certa porque falta de tempo não é motivo. Sou culpada mesmo, e não tenho argumento para defesa. Eu pedi desculpas sinceras, e espero que ela [e o Dudu e oLucas] entendam. De qualquer forma, esse assunto me deixou triste ao longo do dia.

*****

Uma coisinha: eu sonhei com a Nay essa noite. Mas não era nada demais, a gente falava de turismo. Dái pensei em enviar um email pra ela mas desisti na última hora. Ela nunca responde a nada, e eu, sinceramente, já me dei conta de que não adianta insistir. Ainda sim, ela vai ser sempre uma pessoa fofa, que eu nunca vou conseguir compreender, mas que também nunca vou deixar de gostar.

*****

Claro que esse meu humor maravilhoso pode estar relacionado a falta de Coca-Cola na corrente sanguínea. Em verdade, a falta de várias coisinhas deliciosas das quais abri mão nas últimas semanas: Coca-Cola, refrigerantes em geral, birita, muito açúcar, lanchinhos-porcaria, Cheetos, McDonald's, chocolate, batata frita. É como viver só de alface, entende?!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Separação

Eu não achei que a separação dos meus pais fosse doer tanto. Pensei que com o tempo eu conseguiria me acostumar com isso, pois é tão comum filhos com pais separados. Mas sabe, é agoniante ouvir minha mãe chorando por ter sido abandonada e não poder fazer nada, a não ser oferecer um consolo vago no qual nem eu acredito. É terrível ler seus longos emails repletos de dor e saudade do meu pai. É apavorante imaginar o medo que ela sente de ficar só. Ela está com 50 anos, tem medo do futuro. Eu ajudo o máximo que eu posso, mas eu também estou com muito medo do futuro. Medo de que ela fique uma mulher amarga, triste para sempre. Sabe aquelas mulheres mazeladas de rosto sofrido que a gente vê pelas ruas e se pergunta o que aconteceu com elas? Então, temo que a minha mãe fique igual.

Mas sabe, a mistura de saudade-ódio-amor do meu pai está latejando forte. Ele poderia ter se separado da mãe, mas não me deixado órfã. Eu não fiz nada pra ele me tratar assim! Não entendo porque ele bate o telefone na minha cara, não entendo porque não me quer mais. Sempre achei que ele me amasse acima de qualquer coisa. Ele é meu pai, droga. Nasci dele, vivi do amor dele. Não entendo porque também não me quer mais.

Agora a noite precisei falar com ele, e a piranha atendeu o telefone dizendo assim: "aqui é a esposa dele". Esposa... piranha, vadia, vagabunda, pistoleira, filha de uma puta. Tenho certeza que é ela que não deixa ele falar comigo ou com meu irmão.

Eu não deveria escrever nada disso aqui, afinal o blog é público, qualquer um pode ler... mas é que eu não tenho com quem desabafar. Não tenho. Escrever ajuda-me a parar de chorar. E muito embora alguém possa achar que é um texto piegas, eu digo que não é. É só a minha dor, descrita na minha gramática torta. Enfim, a minha namo me ajudou e aguentou as pontas comigo até um certo ponto. Não é justo ter que faze-la ouvir mais e mais e mais. Ela quase me deixou por conta dessa história toda. Só que teu tenho tanta dor aqui dentro de mim... Eu juro que estou tentando ser forte e não pensar no assunto o tempo todo. Porém, quando eu acho que consegui resolver tudo, logo em seguida chega um caminhão de problemas e lá tenho eu que ligar para o meu pai e brigar com ele. Depois que eu descarrego a raiva através do telefone, não sobra nada dentro de mim. Nada. E eu te juro cara, se pudesse, eu dormiria e não acordava mais. A vida é boa sim, eu gosto de viver, mas quando a dor é pesada demais, como é que a gente faz para aguentar as pontas?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Curitiba

Já estou em Curitiba e tenho um mundo de coisas novas para descrever. Minhas primeiras impressões são boas, apesar do tempo instável e da chuva constante ao longo do dia. Tudo está acontecendo absurdamente rápido e não consigo ficar sentada mais de 10 minutos no mesmo lugar sem dormir, e neste exato momento o termo 'acabada' ainda seria uma descrição suave para o estado de minha pessoa.

Nunca pensei em dizer isso, mas cara, que saudade de Floripa. Nossa, saudade mesmo. Saca a musiquinha do Snow Patrol, Take back the city? Então, minha cara...

"I love this city tonight
I love this city always
It bares it's teeth like a light
And spits me out after days

But we're all gluttons for it
We know it's wrong and it's right
For every time it's been hit
Take back the city tonight"


A primeira semana de trabalho numa das bibliotecas da UFPR não foi exatamente como eu sonhei. Gostei super da minha nova chefe, todavia senti que não era bem vinda e nem desejada por outras pessoas daquele lugar. Mas já que havia decidido ir então não adiantaria nem me trancar no banheiro para chorar. O jeito era engolir o choro, jogar a franja de lado e ouvir mais do que falar. E assim passou a primeira semana, depois os dois dias após o carnaval e a segunda-feira aproxima-se com força total para o meu 7º dia de trabalho.


Após o susto inicial dos primeiros dias, estou na árdua e chaaata tarefa de arrumar um apartamento decente para alugar. Sim, porque não há nada mais frustante do que ter que voltar para um hotel após um dia de trabalho. O empenho nessa tarefa é enorme, porque os aluguéis são caros e os apartamentos horríveis de tal maneira que só uma reforma geral resolve. Daí que o problema não é nem o valor sabe, porque os bairros com maior infra-estrutura e chiques têm o mesmo valor de um pulgueiro no centro da cidade. Mas o problema é ter que ficar andando de um lado para o outro naquela chuvinha chata sem conseguir entender como funcionam as linhas de ônibus. Ah, eu tenho um péssimo senso de orientação/localização. Google Maps, eu te amo.


Bem, agora preciso terminar de fazer o planejamento financeiro das moedas que me sobraram para a próxima semana. Depois eu volto para terminar de falar da cidade, das minhas trapalhadas e da formatura que foi super. xxx

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Da felicidade

E eis que quando a saudade fica insuportavelmente pesada Ela aparece mais linda que nunca. Toda feita em luz, toda cheia de graça e com um abraço me deixa assim, feliz. Tão simples...

"[...] tem certas coisas que eu não sei dizer".
Lulu Santos.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Saudade

E como dizer da saudade das pessoas que a gente nem teve?

Fico a sentir falta da cumplicidade que não tivemos, dos passeios por museus que não visitamos, das peças que não assistimos e dos concertos a que não fomos.

Não estive ao seu lado em nenhum momento bom. Fiquei com sua face dura; aceitei as suas lágrimas, sua náusea, sua dor e seu pesar. E foi o outro quem ganhou seus sorrisos, o toque carinhoso no rosto, o aperto de mão, a direção do primeiro olhar durante a manhã, o beijo...

Eu fiquei com suas sandálias empoeiradas, com os guardanapos sujos e com as veias vazias de tristeza quando ela se foi no colo de um anjo. E agora, esse grande vazio aperta minha garganta, meu cérebro e esmaga o meu coração.

Que sou louca isso bem sei, mas agora também sei o quanto sou forte. Sim, muito forte. Porque é na força que eu faço as lágrimas voltarem para órbitas oculares e não estragar o rímel, e também é só na força que eu me contenho e aceito feliz todos os amores que ela tem.

Pra rimar com a dor: Tears dry on their own, da Amy Winehouse.

sábado, 9 de agosto de 2008

Dia dos Pais

Amanhã é Dia dos Pais e estarei longe do meu.
Dá uma vontade de chorar quando vejo aquelas propagandas brancas e perfeitas na tv...

É meu velho, já são 4 anos longe de você. Seus cabelos estão ficando grisalhos e não tenho mais aquele olhar verde de complicidade. Eu tive que seguir em frente, entende? Mas eu nunca quis te perder de mim.

Amanhã cedinho vou te ligar e vamos chorar ambos. Chorar pela saudade, pela data, pelo amor e no final pela dor, porque sempre bate aquela coisa de parecer que estamos nos falando pela última vez.

...

É, hoje tá punk, amanhã vai ser hard e segunda quem sabe vai estar better sweet.




O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...