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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015



Meu bem,

faz um dia que minha boca deixou a sua; faz um dia que minhas mãos estão inconformadas por não tatearem teu corpo na procura de nossa deliciosa saciedade. Um dia, meu bem. Um dia tal como aquele em que nos beijamos pela primeira vez e que você bagunçou meu cabelo e minha mente, deixando um rastro de semi-destruição na biblioteca vazia e no meu corpo. Sinto sua falta, ainda que seja só por um dia.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

30 anos

"Nada ficou no lugar..."

é como se meus 30 tivessem me presenteado (rá!) com uma vontade louca de viver o agora, sem temer tanto. 30 anos e sou uma mulher diferente. Fico assolada pela dúvida que às vezes ronda meu espírito sobre não ter mais plena certeza se tudo-o-que-eu-queria-antes-é-o-que-ainda-quero-agora. Viver (o agora) a curto prazo parece ser uma prioridade irresistível se comparada a viver de expectativas semanais, mensais, anuais. A medida que os anos vão passando eu percebo pequenas rugas e minúsculas linhas onde havia então a pele de uma garota. Eu não sorrio mais como antes!

Esse amadurecer carrega nas minhas costas a dificuldade em continuar idealizando aquele futuro cultivado em 4 anos e, até o momento, tudo que eu tinha eram promessas para esse futuro que escapa de mim a cada domingo. E dessa forma vão-se as pessoas, os sonhos, e os interesses vão ficando aquarelados e custosos ao ponto de me fazem ponderar: ainda vale a pena?

Não que eu precise de conclusões apressadas em plena sexta-feira, mas aí vai: essa Karol de 30 anos não sabe o que fazer. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"I don't care if Monday's black..."

Enquanto muita gente odeia as segundas-feiras eu posso dizer que amo. Adoro não saber o está por vir e todas as possibilidades que possam ocorrer ao longo da semana. A chegada de uma nova semana é como a virada de ano em que você renova as esperanças de dias melhores para o seguinte. Não pense que eu acordo animada, de bom humor e louca para trabalhar, não é isso; é algo mais assim "vou pagar pra ver o que acontece nessa semana". Então minha rotina é levantar da cama após o terceiro apito do celular, ligar o rádio e ir ao banho; depois disso café da manhã, fones de ouvido e rua! Tenho uma playlist específica para segunda-feira e ela inclui Garbage, Garbage e Garbage. Daí é chegar na biblioteca, colocar o crachá, abrir a agenda, o gmail, servir uma xícara de café e dar andamento nas atividades. Eu amo o meu trabalho e nisso sou completamente feliz, ainda que não de todo realizada; falta mais, claro.

Por outro lado, segunda-feira é um dia triste, pois domingo é dia de sair dos braços da minha namorada para ser engolida por Cwb. Sempre levo o cheiro dela comigo e memorizo no coração sua carinha e seu últmo beijo. Choramingo e reclamo no caminho pela estrada, mas é segunda-feira chegar e eu torcer para chegar logo o final de semana.

Hoje foi um lindo e quente dia de céu azul. Uma delícia pra mim, confesso. Eu tinha tanta coisa pra fazer que o dia passou voando e quando eu vi já era hora de ir embora. Apesar do péssimo final de semana hoje foi um dia perfeito, pois consegui resolver várias coisas e fiquei satisfeita com o andamento de tudo. Com a volta das aulas o povo voltou para a biblioteca e confesso que o ambiente vazio era o que mais me deixava agoniada durante a greve. Biblioteca é lugar de gente, de muita gente, de preferência.

Fora que hoje eu ganhei um abraço bem gostoso, o que é super inspirador [amorzinho, sem ciúmes ok, você sabe que sou sua rsss].

Estou escrevendo o post dentro do ônibus, presa no caos do trânsito, porém hoje nem isso me irrita.
Trilha sonora: The One (Garbage)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nada de novo no front

Posso ganhar pouco, mas super me divirto discutindo a roupinha dos santos aqui a biblioteca. E antes que você pense que eu não trabalho, é justamente o contrário, pois eu trabalho muito mais do que deveria/poderia [considerando que a administração pública faz você envelhecer dobrado]. mas então, o assunto dos santos surgiu porque a maré está tão brava e o bicho pegando que agora eu trouxe um terço bem grande para a biblioteca, de forma a canalizar os spiritus divini para este antro de estudos.

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Já o feriadón cai numa terça-feira plena nem dá para ir à Floripa, então vou ficar por Curitiba mesmo e aproveitar o dia para arrumar o apartamento e dormir, porque isso é a única coisa que eu consigo fazer, já que está difícil concentrar nas leituras. By the way, ganhei um livro "maaaara" [com diria o Dudi - amanhã é aniversário dele!!!] sobre como liderar pessoas difíceis. Mas olha, se eu não consigo liderar nem a mim... Enfim, fiquei bem feliz porque toda ajuda é super viper bem vinda.

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Baixei todos os cd's do Morcheeba no final de semana e pretendo ouvir todos amanhã. A música desse povo é tão suave, relaxante. Fora que a vocalista é sucesso absoluto hehehe


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Let the sun shine...

Cansada.
Vontade de não fazer nada, mas preciso resolver tudo também...

Na verdade eu não aguento mais esse clima de guerra fria que se instalou... parece que todos estão nos vigiando, e tudo isso por uma razão que eu não compreendo.

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No que tange ao íntimo, a vida vai bem. Tira uma saudade dolorida alí, outra aqui, uma dor no peito e outra no estomago. Agora que faz calor eu Curitiba eu fico mais feliz porque ao menos a vista da biblioteca dá para o gramado e para o céu bem azul. E te garanto que se você morasse aqui teria a mesma sensação que eu ao colocar os pés na rua e ver um lindo dia se abrindo. E por mais que meu celular toque antes das 8 da manhã e minha caixa de e-mails esteja lotada, ainda sim, com esse sol revigorante, eu ainda sou capaz de sorrir e de pensar que tudo pode melhorar, que por certo há um bom plano que vai sanar uma dificuldade. Logo após o almoço a dor no estomago me lembra que eu tenho que parar e respirar; parar e pensar que eu não posso resolver tudo; e parar de pensar que eu quero tanto uma coisa que só me faz mal e me machuca. Se ela fosse capaz de entender...

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Vou continuar com meus relatórios, planilhas e previsões para 2012 e ouvir Adele até explodir os tímpanos.

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Em tempo, por que a gente gosta/adora pessoas que não nos dão a mínima?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Freezing

Está tão frio em Curitiba que não é exagero algum eu dizer que não sinto certas partes do meu corpo, como pés e mãos, por exemplo. E ficar reclamando o tempo todo desse frio horrendo não configuraria mimimi, mas sim um direito personalíssimo a manifestação de repúdio contra algo tão agressivo à minha pele carioca...



domingo, 27 de fevereiro de 2011

[no title]

E esse era o espaço que eu poderia utilizar para exorcizar meus medos, discutir minhas dúvidas, explanar dores caras ao meu coração. Mas só nesse final de semana eu bebi diversos vinhos diferentes, todos com notas dispersantes das uvas mais requintadas. E eu liguei para o meu pai, cheia de uma falsa coragem que me fez tremer dos pés à cabeça. Ele disse que estava bem e desligou o telefone. Cachorro. E eu, mais uma vez, a idiota. Sim, caríssimos, a idiota por confessar sentimentos tão íntimos que eu aposto que você não conta nem ao seu travesseiro.


Eu cansei de ser covarde e de não dizer às pessoas o que sinto por elas, o que me move a falar e conviver com elas todos os dias. E já que eu não sou tão feliz quanto acho que poderia/deveria, porque não fazer o bem aos outros. E eu não sei se a manifestação do meu amor e do meu carinho fará alguém melhor, mas eu tento. Ao menos eu gostaria de receber um afeto sincero, um carinho cujo único interesse fosse me deixar mais feliz, sem cobranças.


E após três finais de semana consecutivos em Curitiba, eu já me sinto curitiboca. Uma curitiboca tão feliz quanto todos os outros que se furtam de abraços e carinhos sinceros e preferem o rigososo inverno para transmitir seu afeito em cafés fervilhantes em intermináveis tarde de conversas, onde, como diria o Caio F, fala-se tudo menos o essencial, o verdadeiro.



Mas o que você não sabe é que eu bebi a semana inteira, cada dia uma bebida diferente, e cada dia uma dose a mais do que deveria. Exceto na quinta-feira, que tive reunião de trabalho e depois chopp com as amigas [amei tudo]. Então, todos os outros dias foram de excesso. E por mais que você não acredite, não fiquei bêbada um dia, ou melhor, noite sequer. Mais parecia que tomava água mineral de tão consciente, racional, sóbria. E daí eu me pergunto o porquê do efeito marejante e pacificador do álcool não estar mais fazendo efeito. Vai ver que já estou batizada.... bem, sei lá. Mas o que eu percebi disso tudo é que não adianta para onde eu corra, álcool, academia, enfiar a cara no trabalho, escrever até altas horas... tudo me leva a pensar no meu pai, na Alice, na minha mãe, na distância idiota que me separa da minha namorada, dos meus amigos mais fiéis [fiéis ainda tem acento?]. Eu ainda não encontrei uma pedra para me segurar que me livre da dor de pensar nessas pessoas e de sentir tanto a falta delas. E meu juízo me avisa que eu nem deveria estar escrevendo isso e me expondo tanto, mas droga, eu preciso desabafar e sei que não adianta contar isso pra ninguém, porque minhas dores consistem em coisas tão abstratas que ninguém merece ouvir, ou ao menos ouvir sóbrio...


Arctic Monkeys tocando alto dentro de casa e eu nem ouço direito. Onde estão meus óculos? Dor de barriga chata o dia todo nem me deixou sair de casa para tomar um café com as amigas ou ir correr. Queijo gouda, cerveja, espumante no gargalo, chocolate branco e esperar pelo Oscar mais tarde. Meu Deus, quando foi que eu me perdi novamente?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Calor em Curitiba

Acredite se puder: calor em Curitiba. 29º C. Claro que estou aproveitando cada raio de sol.


Delicinha maior ainda não ter que voltar para a Biblioteca depois do jogo =)
Delicinha maior ainda que a previsão é de sol para a semana toda ^^

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fog curitibano

O campus às 07:20 de hoje. Frio lá fora e aqui dentro.

"Envelheci dez anos ou mais nesse último mês
Senti saudade, vontade de voltar
Fazer a coisa certa: aqui é o meu lugar
Mas, sabe como é difícil encontrar
A palavra certa, a hora certa de voltar
A porta aberta, a hora certa de chegar [...]"

Eu que não amo você - Engenheiros do havaí

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O depósito pavoroso

O depósito da biblioteca num dia de muita chuva pode ser um lugar apavorante. Hoje não coloco lá meus pés [encharcados de chuva] de forma alguma. #medo



terça-feira, 20 de abril de 2010

Gramados em Curitiba


Hoje após o alomoço no r.u. do politécnico da ufpr, meu colega de trabalho me chamou para deitar no gramado em frente ao restaurante. Objetivo: 'descansarmos' do almoço antes de voltar ao trabalho. A princípio, achei a proposta estranha, já que a hipótese de sujar minha blusinha polo rosa estava fora dos meus planos. Daí que eu aceitei sua proposta em partes, e sentei-me ao seu lado para olhar o movimento do campus.

O clima estava tão bom, céu azul, temperatura agradável, sombra fresca... Vitor já estava todo esticado no chão, com a mesma expressão de relaxamento dos outros estudantes deitados no gramado. Confesso que fiquei um bom tempo resistindo a ideia de me deitar, pois parecia constrangedor uma bibliotecária deitada no gramado feito uma estudante... mas logo cedi e cheia de cuidados deitei-me ao lado de Vitor. Ele de azul e eu de rosa. Ele gay, eu gay. Abri meus olhos para um céu azul e bonito como eu nem sabia que era. As poucas nuvens eram de um branco intenso e fofo, e a sensação era que eu quase podia toca-las daqui. A grama verdinha e seca pareceu-me o mais confortável dos colchões e durante alguns minutos quieta, passei a me senti r ótima. Senti uma leveza, uma paz de espírito tão grande e parecia também que todos os problemas haviam sumido. Eu olhava para as nuvens e via desenhos diversos: um poodle, um bule de café, um carro. Eu não lembrava o quanto era bom a sensação de deitar na terra e me soltar, relaxar, não pensar em nada por alguns momentos.

Logo em seguida, meu colega e eu retomamos nossas teorias sobre o comportamento das pessoas, mas a sensação de conforto e calmaria persistia. Foi realmente díficil deixar aquela mansidão para votar ao trabalho. Parece que eu e a cidade de Curitiba fizemos um acordo tácito sobre minha permanência nessa cidade. Acho que o ato de ficar estendida no gramando teve um saldo positivo: o começo de minha paz interior. E no final das contas, nem sujei minha roupa, mas ganhei um dia um pouco mais feliz.


E nesse dia feliz, ao final do expediente, fui à manicure, que pintou minhas unhas de um vermelho alegre chamado 'Madonna' (e eu não sei qual é a marca do esmalte). Saí de lá cantalorando Miles Away e pensando que realmente tenho que ter mais momentos no gramado da ufpr.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

E chove em Curitiba

Bem, surpreendente seria se estivesse céu azul brigadeiro. But, é final de segunda-feira, as pessoas caminham rápido, com a cabeça ligeramente baixa, a expressão contraída pelo medo do hálito gelado e hirto do outono curitibano. Eu gosto de observar essas as pessoas e tento adivinhar-lhes os pensamentos tentando assim esquecer dos meus agora tão confusos. Mais alguns passos e entro no torpe prédio em que resido no momento. Estranhos sons, pessoas, odores, paredes. No aguardo do elevador eu olho fixamente para a ponta dos meus pés, anotando no meu checklist mental que preciso comprar botas para o outono/inverno e achar outro apartamento mais rápido possível. Um estranho para ao meu lado e resmunga um boa noite vazio enquanto atropela minha entrada no elevador. Eu penso duas vezes se subo com ele ou espero o próximo, mas o medo de uma cara antipática é mais forte e entro no elevador, apertando o botão do meu andar quase com tristeza, pois eu queria ir para MINHA CASA, em Floripa e não para este semi-apartamento infame. Ai tô cansada. Quero colo.

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Charge para ilustrar meu dia:


O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...