terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aff

"Meu pai me ensinou várias coisas mais, inclusive a intuir as que eu não conhecia. A intuição, ensinava, é a primeira forma de conhecimento. Hoje bendigo e amaldiçôo o ensinamento. Às vezes é bom não saber, pai, e eu nunca mais consegui viver sem saber".

MOSCOVICH, Cíntia. Duas iguais. Rio de Janeiro: Record, 2004. 253 p.


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Acho que já fui uma pessoa mais sincera, mais leve. Hoje eu só pondero; pondero ações, palavras, pensamentos e até sentimentos. A ponderação é uma boa defesa, impede que a gente se atire de cara em tudo que faz, seja no trabalho, nos relacionamentos, em tudo. No entanto, eu acho que era mais feliz mesmo quando algo saia errado. Essa história de não poder errar faz minha vida ficar aquarelada sabe, sem brilho, só um leve vestígio de algo que já existiu.

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Hoje fiquei bem amuada com uma frase da Alice no hotmail. Ela me disse que eu estava decepcionando-a, que estava sumida [...], disse que depois eu não reclamasse... E eu entendo, ela está certa. Deixei de procurar por ela e por meus amigos. Porém, não é porque eu não me importe, ou porque os tenha esquecido, mas sim porque desde que cheguei em Curitiba, ainda não consegui organizar meu tempo, meus horários. Quando chega o final de semana e vou para Floripa, eu não consigo pensar em outra coisa que não seja ficar na cama bem sossegadinha, quietinha. E nem isso dá, porque tem a loucura da reforma, problemas com minha mãe e outras questões importantes para tratar com a Namô. Todas essas coisas são prioridades e eu não sei qual delas resolver primeiro. Eu queria que meu final de semana fosse de 5 dias e assim eu pudesse ter tempo para tudo. Mas enfim, a Alice está certa porque falta de tempo não é motivo. Sou culpada mesmo, e não tenho argumento para defesa. Eu pedi desculpas sinceras, e espero que ela [e o Dudu e oLucas] entendam. De qualquer forma, esse assunto me deixou triste ao longo do dia.

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Uma coisinha: eu sonhei com a Nay essa noite. Mas não era nada demais, a gente falava de turismo. Dái pensei em enviar um email pra ela mas desisti na última hora. Ela nunca responde a nada, e eu, sinceramente, já me dei conta de que não adianta insistir. Ainda sim, ela vai ser sempre uma pessoa fofa, que eu nunca vou conseguir compreender, mas que também nunca vou deixar de gostar.

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Claro que esse meu humor maravilhoso pode estar relacionado a falta de Coca-Cola na corrente sanguínea. Em verdade, a falta de várias coisinhas deliciosas das quais abri mão nas últimas semanas: Coca-Cola, refrigerantes em geral, birita, muito açúcar, lanchinhos-porcaria, Cheetos, McDonald's, chocolate, batata frita. É como viver só de alface, entende?!

2 comentários:

Anônimo disse...

Amor da minha vida, tenha calma e um pouquinho de fé, pq tudo vai para o seu devido lugar o que não for a gente deixa de lado...hihihi!!Quanto aos seus amigos, vc tem que dar um pouquinho mais atenção a eles, pois amigos são coisa muito grande para esquecer...passa o tempo e fica as lembranças e a saudades (coisa que eu tenho dos meus...), se cuida tá! Beijos da sua namo.

Karol disse...

Ó meu amorzinho lindo, meu tesouro. Só vc mesmo para me salvar. Muito obrigada.
Beijobeijobeijobeijo

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...