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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

http://despacha-te.blogspot.com/
 
Querida amiga,

Eu bebo cada dia mais. Uma cerveja logo na segunda, duas na terça e na quarta eu já ultrapassei a cota aceitável para alguém que não deveria beber nada. Não é que a vida esteja insuportável, pois é até um pecado eu dizer isso. Porém eu tenho em mim um vazio grande e ainda não encontrei nada que possa preencher. E a sua partida acentuou isso ainda mais. Já fez 1 ano que você partiu e durante esse tempo todo, em todos os dias eu esperei por um sinal seu. Como se fosse possível você se materealizar na minha frente para a gente conversar, para tomar uma cerveja e eu saber que a existência não acaba aqui nesta terra. Eu sinto a sua falta todos os dias, em todos os momentos. Hoje é quarta-feira e eu já estou terminando minha segunda bebida. E esta será a última pois meu pequeno estoque acabou. Acho que vou partir para o whisky agora. Você sabe como é: pequenas doses e grandes efeitos. Quando eu bebo parece que consigo pensar com mais clareza sobre tudo, e quando eu bebo tiro o sorriso de bom humor da cara e penso principalmente em você e no meu pai. Penso também no meu casamento que é talvez a única coisa real e bonita que eu tenho. Quando eu bebo sou capaz de dissecar as dúvidas e todas as saudades dentro de mim. Será que haverá alguma outra oportunidade para consertar tudo o que eu estraguei até aqui? Será Alice, que a gente se encontraria? Tenho a leve impressão que eu iria para o inferno, se ele realmente existir. 

A música desta tarde é Sad Song, [Oasis].

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Where is my friend when a need you most

Porra Alice, porque você tinha que morrer? Por que você tinha que ir embora assim, depois de um final de semana maravilhoso que nós quatro tivemos???

Por que você e meu pai se foram? Quem mais vai me ouvir e entender como você, amiga?

E quem vai rir da minha cara após todo esse desespero e logo depois me abraçar e me chamar pra beber uma cerva gelada...

Ai amiga, quanto falta você me faz. Quanta saudade você, a Zê e o meu pai me causam. Será que suporto? Será que tenho carão para empinar o nariz e seguir adiante?

Como sempre, eu tenho tanto para te falar. E tenho tanta coisa pra te fazer rir, pra xingar, pra fofocar. Eu queria que você e os meninos fossem a madrinha e padrinhos do meu casamento com Zê. Eu queria que a nossa amizade fosse para sempre.

Egoísta, eu sei, sempre fui. Com relação a vocês muito mais, meus melhores amigos. E o que fizemos para todos estarem longe uns dos outros? Foi amor demais, foi macumba dos invejosos?

Eu nem sei mais o que pensar.
Não consigo ser uma boa namorada para a Zê.
Não consigo ser uma boa amiga para o Luki e Dudi.
Acho que nem sei mais quem sou...

Mas Alice, eu daria tudo, tudo o que eu tenho para voltar o tempo e você estar aqui com a gente.
Assim como eu também daria tudo para ter o amor do meu pai de volta.

We float

Queríamos demais da vida;
Queríamos ver todas as cores, sentir todos os ventos.

Brindamos nossa amizade;
Corremos nus numa praia durante o dia
Explodinho dentro de um amor tão intenso que doia.

E doia dentro de mim amá-los tanto e ser tão grata por isso.
Grata pela amizade, pelas longas horas de bobagem por aí.
E grata pelo silêncio do amor calmo dentro de nós.

E eu sabia que era tão feliz.
E eu sentia esse amor vibrar, mesmo quando brigávamos.

Mesmo quanto tudo era duro
Uma gargalhada inundava minha garganta, e meu coração
E lá estava eu outra vez, brilhando por eles,
Com eles,
Por causa deles.
Para todo o sempre.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

[no title]

E esse era o espaço que eu poderia utilizar para exorcizar meus medos, discutir minhas dúvidas, explanar dores caras ao meu coração. Mas só nesse final de semana eu bebi diversos vinhos diferentes, todos com notas dispersantes das uvas mais requintadas. E eu liguei para o meu pai, cheia de uma falsa coragem que me fez tremer dos pés à cabeça. Ele disse que estava bem e desligou o telefone. Cachorro. E eu, mais uma vez, a idiota. Sim, caríssimos, a idiota por confessar sentimentos tão íntimos que eu aposto que você não conta nem ao seu travesseiro.


Eu cansei de ser covarde e de não dizer às pessoas o que sinto por elas, o que me move a falar e conviver com elas todos os dias. E já que eu não sou tão feliz quanto acho que poderia/deveria, porque não fazer o bem aos outros. E eu não sei se a manifestação do meu amor e do meu carinho fará alguém melhor, mas eu tento. Ao menos eu gostaria de receber um afeto sincero, um carinho cujo único interesse fosse me deixar mais feliz, sem cobranças.


E após três finais de semana consecutivos em Curitiba, eu já me sinto curitiboca. Uma curitiboca tão feliz quanto todos os outros que se furtam de abraços e carinhos sinceros e preferem o rigososo inverno para transmitir seu afeito em cafés fervilhantes em intermináveis tarde de conversas, onde, como diria o Caio F, fala-se tudo menos o essencial, o verdadeiro.



Mas o que você não sabe é que eu bebi a semana inteira, cada dia uma bebida diferente, e cada dia uma dose a mais do que deveria. Exceto na quinta-feira, que tive reunião de trabalho e depois chopp com as amigas [amei tudo]. Então, todos os outros dias foram de excesso. E por mais que você não acredite, não fiquei bêbada um dia, ou melhor, noite sequer. Mais parecia que tomava água mineral de tão consciente, racional, sóbria. E daí eu me pergunto o porquê do efeito marejante e pacificador do álcool não estar mais fazendo efeito. Vai ver que já estou batizada.... bem, sei lá. Mas o que eu percebi disso tudo é que não adianta para onde eu corra, álcool, academia, enfiar a cara no trabalho, escrever até altas horas... tudo me leva a pensar no meu pai, na Alice, na minha mãe, na distância idiota que me separa da minha namorada, dos meus amigos mais fiéis [fiéis ainda tem acento?]. Eu ainda não encontrei uma pedra para me segurar que me livre da dor de pensar nessas pessoas e de sentir tanto a falta delas. E meu juízo me avisa que eu nem deveria estar escrevendo isso e me expondo tanto, mas droga, eu preciso desabafar e sei que não adianta contar isso pra ninguém, porque minhas dores consistem em coisas tão abstratas que ninguém merece ouvir, ou ao menos ouvir sóbrio...


Arctic Monkeys tocando alto dentro de casa e eu nem ouço direito. Onde estão meus óculos? Dor de barriga chata o dia todo nem me deixou sair de casa para tomar um café com as amigas ou ir correr. Queijo gouda, cerveja, espumante no gargalo, chocolate branco e esperar pelo Oscar mais tarde. Meu Deus, quando foi que eu me perdi novamente?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Deadwood

Às vezes eu me canso de levar na cara, de aguentar o silêncio e desprezo.
Mas quando o afeto é realmente sincero pode suportar tudo, pelo tempo que for necessário...



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Hoje é aniversário da Alice. E eu te digo que daria TUDO para que a minha amiga estivesse aqui hoje, tomando um drink, curtindo a vida.



sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Alice

Eu poderia dizer muito sobre a dor de perder alguém tão amada quanto minha amiga-irmã Alice, mas isso só me faria sentir mais ainda a sua falta.

Então, eu vou ficar com o silêncio e com todos os momentos (bons e ruins) que tivemos eu-e-ela, eu-ela-Dudu-Lucas-Zê. Não vou guardar os porta-retratos cheios do seu sorriso largo e sarcástico, das mãos sempre ocupadas um copo de cerveja. A camiseta dela, cheia do perfume dela, do nosso ex-time de futebol da faculdade, vai ficar aqui guardadinha, pra me fazer rir todas as vezes em que eu lembrar que gritava pra ela "Chuta, Aliceeee" e ela sentava o pé na bola e depois saia caminhando igual ao Romário.

Todos dizem que é pra eu deixa-la ir, mas me diz como eu posso fazer isso? Ela ainda está dentro de nós, dentro de tudo. Eu sempre fui egoísta com relação aos meus amigos, sempre os quis pra mim e não posso mudar isso agora. Porém, eu voltei a rezar, a falar com um Deus que eu não sei se me ouve... E eu peço à Ele que cuide da minha amiga, para que ela não sofra, que ela não sinta frio, para que ela esteja tão feliz quanto ao último final de semana que passamos todos juntos na casa dela. Foi o último final de semana, a última balada, o último fazer de planos para o final de semana seguinte...

Eu não tirei lição nenhuma dessa tragédia, mas entendi o que é o amor verdadeiro de uma amizade. Ela era amada por nós e nos amava. E a gente sabia disso o tempo todo e nunca tivemos vergonha de dize-lo, de senti-lo. E agora é a certeza desse amor que eu carrego comigo e que partilho com o Lucas e com o Dudu. Um amor que agora é para todo o sempre.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aff

"Meu pai me ensinou várias coisas mais, inclusive a intuir as que eu não conhecia. A intuição, ensinava, é a primeira forma de conhecimento. Hoje bendigo e amaldiçôo o ensinamento. Às vezes é bom não saber, pai, e eu nunca mais consegui viver sem saber".

MOSCOVICH, Cíntia. Duas iguais. Rio de Janeiro: Record, 2004. 253 p.


*****

Acho que já fui uma pessoa mais sincera, mais leve. Hoje eu só pondero; pondero ações, palavras, pensamentos e até sentimentos. A ponderação é uma boa defesa, impede que a gente se atire de cara em tudo que faz, seja no trabalho, nos relacionamentos, em tudo. No entanto, eu acho que era mais feliz mesmo quando algo saia errado. Essa história de não poder errar faz minha vida ficar aquarelada sabe, sem brilho, só um leve vestígio de algo que já existiu.

*****

Hoje fiquei bem amuada com uma frase da Alice no hotmail. Ela me disse que eu estava decepcionando-a, que estava sumida [...], disse que depois eu não reclamasse... E eu entendo, ela está certa. Deixei de procurar por ela e por meus amigos. Porém, não é porque eu não me importe, ou porque os tenha esquecido, mas sim porque desde que cheguei em Curitiba, ainda não consegui organizar meu tempo, meus horários. Quando chega o final de semana e vou para Floripa, eu não consigo pensar em outra coisa que não seja ficar na cama bem sossegadinha, quietinha. E nem isso dá, porque tem a loucura da reforma, problemas com minha mãe e outras questões importantes para tratar com a Namô. Todas essas coisas são prioridades e eu não sei qual delas resolver primeiro. Eu queria que meu final de semana fosse de 5 dias e assim eu pudesse ter tempo para tudo. Mas enfim, a Alice está certa porque falta de tempo não é motivo. Sou culpada mesmo, e não tenho argumento para defesa. Eu pedi desculpas sinceras, e espero que ela [e o Dudu e oLucas] entendam. De qualquer forma, esse assunto me deixou triste ao longo do dia.

*****

Uma coisinha: eu sonhei com a Nay essa noite. Mas não era nada demais, a gente falava de turismo. Dái pensei em enviar um email pra ela mas desisti na última hora. Ela nunca responde a nada, e eu, sinceramente, já me dei conta de que não adianta insistir. Ainda sim, ela vai ser sempre uma pessoa fofa, que eu nunca vou conseguir compreender, mas que também nunca vou deixar de gostar.

*****

Claro que esse meu humor maravilhoso pode estar relacionado a falta de Coca-Cola na corrente sanguínea. Em verdade, a falta de várias coisinhas deliciosas das quais abri mão nas últimas semanas: Coca-Cola, refrigerantes em geral, birita, muito açúcar, lanchinhos-porcaria, Cheetos, McDonald's, chocolate, batata frita. É como viver só de alface, entende?!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Vou ser titia

A segunda-feira trouxe uma novidade maravilhosa: vou ser tia! Minha cunhadinha Lolo (irmã da minha namo) está gravidíssima. É uma menina!!! Desnecessário dizer que eu vou mimar até não poder mais hehehe


Estou muito feliz, adoro a minha cunhadinha linda. Lolozinha, parabéns ^^

Lolo e eu no sítio - Torres (RS) - 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

#beijomeliga

Ai, se entramos na faculdade bebendo, da mesma forma sairemos dela hehehe
Alguns dos 'piores' momentos.


Fabi e eu - antes da minha Namo brigar comigo porque eu não liguei pra ela (sim, eu mereci - já fizemos as pazes)


Luki e Ell fazendo #beijomeliga e "arô arô, roda roda Silverinha" hehehe


Ah, óbvio que faltou aquela bee desgramada do Dudu e a minha Namo, mas tá néam...

Então, terminei a faculdade, passei no concurso, estou feliz, gordinha ainda, mas sim, super feliz. Não falta nada.

sábado, 3 de outubro de 2009

Oi, tudo bem?

A desatualização deste blog é resultado da falta de tempo da sua dona hehe Agora estou na reta final do tcc e não sobra tempo nem para para ir ao supermercado e muito menos para atualizar o blog... Nunca pensei q tcc fosse uma coisa tão complicada de fazer. Não digo isso em relação a escrita do trabalho, mas sim sobre a parte técnica chata de customizar o DSpace. Agora que terminei o referencial teórico e os questionários estão empacados começei a mexer nessa parte de criar as comunidades, coleções. Ai vai a carinha do meu repositório-teste. Quando estiver pronto bonitinho coloco pra vcs.


...

Ah, suuuuper beijo para meus suuuuper amigos Ell, Dud e Luki. Pela nossa vitória e pela nossa amizade. VV. Amo vocês, peis.

segunda-feira, 23 de março de 2009

I love Tequilaaaaa


A pose


As palavras mágicas: "que os nossos sejam nossos..."


Shooting
O calor
A comemoração


Protagonistas: Eu, Dud, Luki e Lolô. Adoro.


O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...