terça-feira, 3 de junho de 2008

A engolir o choro

Ela pegou na minha mão, disse a mais doce de todas as palavras e se foi. Enquanto tentava sincronizar os passos, onde os pés pareciam pertencer cada um a um ser diferente, olhava para trás tentando me ver pela última vez. Foi aí que eu sorri com vontade de chorar, devolvi o beijo de longe e me mantive fingindo rir para que ela pudesse seguir relativamente feliz.

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O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...