segunda-feira, 21 de maio de 2012

Diário da Dieta IV

Quantas vezes já estive aqui para falar que levaria a sério a dieta e reeducação alimentar? Diversas, eu sei. Mas olhe, eu não mentia. De fato, enquanto eu postava e refletia sobre dieta and mudança de vida, realmente acreditei que faria aquilo. Porém minha força de vontade morreu quando eu passei na frente da primera lata de Coca-Cola. Mas sinceramente, sei que de todas as outras vezes eu não me apliquei o suficiente. Eu achava que uma simples latinha de 350ml não acabaria assim tão bruscamente com a minha dieta. E daí que depois da Coca-Cola vinha o McDonalds, ou o Subway, ou o Madero [se bem que o Madero foi o menor dos problemas porque aquele bife grelhado do cheseburger jr. e aquele chopp trincando eu considerava como o 'dia do lixo' existente em cada dieta]. Bem, como eu estava a dizer, meu maior erro era tomar o primeiro gole de Coca e achar que tudo ainda estava bem. Agora eu SEI que não posso tomar nenhuma gota. Mas como dizer isso para o dêmonio devorador-do-refrigerante dentro de mim? Quem encontrar a resposta avise, por favor.

Atenciosamente,

Karolayne.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Abandonaaaaaaada por vocêêêê..."

É sempre assim: primeiro ela me esquece, abandona e por fim me ignora. E quando eu enfim resolvo abandoná-la apagando do coração e do cérebro todas as referências à sua pessoa, eis que a bonita volta. E a idiota aqui cai de amores novamente. Essa garota é uma sina. Mais do que isso, é a droga de um amor bandido.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

E como não poderia ser...

E como não poderia ser diferente, às 23:11h a campainha tocou e era você na minha porta. Perfeita como sempre, vestindo seu melhor sorriso de deboche-desejo-vitória. Seu cabelo estava mais comprido e que droga, você estava mais linda do que nunca. 

Sem tirar os olhos dos meus suas mãos seguraram-me pela cintura e pela nuca, empurrando-me levamente para trás e assim, sem saber, destruindo meus elaborados planos de rejeição ao amor desvairado e doce que faríamos no tapete da sala dalí a alguns minutos. 

Seu modo tão senhoril  de me tocar, de falar dentro do meu ouvido enquanto me fazíamos amor era algo contra o qual eu nunca poderia resistir. E enquanto minha boca passeava pelo seu colo e pela barriga lisa eu questionava até que ponto eu realmente queria afastar-me de você. E enquanto minha boca descia entre suas coxas macias para mais que depressa voltar aos seus lábios, vasculhei meu coração e vi que poderia sim engolir o orgulho, a vergonha e mandar tudo para o inferno em troca de ter você plenamente dentro de mim, para mim.

Música da tarde: Paradise [Coldplay]

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

So this is goodbye

Quando seu número apareceu no display do celular eu já previa que logo mais a noite você bateria na minha porta. E assim seria a segunda vez dentro do mesmo mesmo mês em que eu engoliria o orgulho e passaria por cima de qualquer auto-respeito que ainda restasse em mim para satisfazer meu corpo na insana necessidade do seu desgraçadamente perfeito. Fico com raiva e ao mesmo tempo orgulhosa de ser possuída por você, de poder possuí-la daquela forma louca e devastadora. E por mais que você me leve aos céus quando seu corpo toca o meu, saiba que também me leva ao inferno quanto sai da minha cama e volta para a suas eternas reuniões e intermináveis viagens. Não entendo porque ainda me sujeito aos seus desmandos; ou então porque não consigo ter o mínimo de domínio sobre meus instintos e resistir a sua perversa sedução... No começo da semana planejo em detalhes minha vingança e escolho as palavras exatas para recusar seus joguinhos. Resoluta e de queixo erguido, ensaio a medida certa do olhar que vou lançar quando eu disser que não quero vê-la nunca mais e que eu nunca fui apaixonada por você. Enquanto coloco o batom, juro sinceramente que vou esquecer dos seus lábios, da sua língua macia e que a partir de hoje, nunca mais, que você me ouça bem, vai conseguir me tocar e deixar-me louca com os beijos que só você consegue dar. A partir de hoje, meu bem, você pode voltar para sua vida sem graça e deixar-me em paz - eu digo já sentindo os calafrios que essa recusa provoca em mim. E colocando a bolsa no braço jogo a franja de lado e sigo reta, redondamente enganada a respeito do real desfecho desta noite. Mas eu gosto de pensar que posso dispensar você a hora em que eu quiser, e isso talvez por saber que a terei em meus braços de uma maneira ou de outra, e quem sabe a vida inteira.

Música da tarde:  Porcelain [Moby]

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

http://despacha-te.blogspot.com/
 
Querida amiga,

Eu bebo cada dia mais. Uma cerveja logo na segunda, duas na terça e na quarta eu já ultrapassei a cota aceitável para alguém que não deveria beber nada. Não é que a vida esteja insuportável, pois é até um pecado eu dizer isso. Porém eu tenho em mim um vazio grande e ainda não encontrei nada que possa preencher. E a sua partida acentuou isso ainda mais. Já fez 1 ano que você partiu e durante esse tempo todo, em todos os dias eu esperei por um sinal seu. Como se fosse possível você se materealizar na minha frente para a gente conversar, para tomar uma cerveja e eu saber que a existência não acaba aqui nesta terra. Eu sinto a sua falta todos os dias, em todos os momentos. Hoje é quarta-feira e eu já estou terminando minha segunda bebida. E esta será a última pois meu pequeno estoque acabou. Acho que vou partir para o whisky agora. Você sabe como é: pequenas doses e grandes efeitos. Quando eu bebo parece que consigo pensar com mais clareza sobre tudo, e quando eu bebo tiro o sorriso de bom humor da cara e penso principalmente em você e no meu pai. Penso também no meu casamento que é talvez a única coisa real e bonita que eu tenho. Quando eu bebo sou capaz de dissecar as dúvidas e todas as saudades dentro de mim. Será que haverá alguma outra oportunidade para consertar tudo o que eu estraguei até aqui? Será Alice, que a gente se encontraria? Tenho a leve impressão que eu iria para o inferno, se ele realmente existir. 

A música desta tarde é Sad Song, [Oasis].

Silêncio de biblioteca

Biblioteca vazia. É começo de ano, férias acadêmicas, Curitiba quase inteira na praia e eu aqui. Claro que não reclamo do meu trabalho, pois é bom ter silêncio e calma para terminar os relatórios de 2011, fazer o planjemento interno para o ano e terminar alguns projetos de reforma da biblioteca. Gosto de passear entre as estantes e de quase poder conversar com os livros...

Muito embora fique super feliz com a biblioteca abarrotada de gente, pois nada melhor que papos e babados para os librianos, também adoro chegar cedinho e ao abrir a biblioteca sentir o cheiro inconfundível do acervo e o canto desses pássaros que sempre me comprimentam no beiral da janela de minha sala. E hoje, que faz um lindo dia de céu azul, eu fico quase inundada de felicidade por entender finalmente que o principal é estar viva, trabalhando no que eu amo e com tantas possibilidades à minha frente. Se estivesse em Floripa é claro que estaria mais tranquila, pois estaria perto da Namô e de outras pessoas que me são muito caras... mas por enquanto parece que não consigo ter tudo, e assim, aos poucos, vou vivendo meus dias e buscando meu caminho de volta. Sei que voltarei para Floripa, para a rotina deliciosa do meu casamento, das caminhadas no final de tarde no meu bairro amado. É questão de tempo, sei.

Enquanto a volta não acontece voltarei para os meus relatórios, para a postura da bibliotecária-chefe quase séria, quase-formal rs. Eu super adoro ser bibliotecária, é um universo tão grande de atuação, mesmo dentro de uma biblioteca universitária; sinto um tesão imenso no meu trabalho, tanto que às vezes que passo horas numa excitação deliciosa hehehe. Sério mesmo, é legal pegar uma tese e ver que tem um agradecimento bem legal por conta da sua ajuda ;)

sábado, 31 de dezembro de 2011

Para 2012

Previsão astrológica para librianos em 2012, enviado pela Bells.
Conteúdo é do site da Folha.

A primeira metade de janeiro promete sociabilidade, amizades, viagens e alguma atenção ao organismo, um tanto abalado - os librianos nascidos no último decanato podem estar com seus limites mais frágeis, necessitados de mais descanso e moderação. Saturno nos últimos graus de Libra pede responsabilidade com a saúde em 2012 e isso vale para todos os librianos, embora os nascidos entre 15 e 23/10 estejam recebendo com mais ênfase essa vibração... (clique aqui para continuar lendo).
 
Não posso, não vou e não DEVO reclamar de 2011, pois conquistei muitas coisas, e dentre elas destaco algumas principais: terminamos a reforma do apartamento de Floripa, obtive mais liberdade e reconhecimento no meu trabalho, ganhei duas sobrinhas lindas e saudáveis,  minha mãe e meu irmão estão bem melhores com relação a separação dos meus pais, além de ter sido um ano de bons negócios para namô e para mim. Porém, talvez o principal tenha sido entender que as pessoas são sim egoístas e que ninguém vai fazer nadica- de-nada pra você. Então, se eu quero alguma coisa, é melhor já começar 2012 colocando as minhas prioridades na frente dos interesses alheios. Porque sim, todo mundo é prestativo até o ponto em que suas vontades são satisfeitas. Depois é só chute no seu rabinho lindo. E antes que você pergunte, não sou pessimista, pelo contrário, porém acho que entendi tarde demais como é frustrante remar contra a maré e os outros ficarem com o lucro.

E como não poderia deixar de faltar, vou destacar alguns itens principais da minha whishlist para 2012:

- comprar meu carro;
- voltar a trabalhar em Floripa (nada que seja menos legal $$$ do que tenho agora hehehe)
- terminar de colocar todos os móveis/acessários/decoração do apartamento de Floripa; e
- emagrecer, claaaaaaro.

Bem, quero que todos tenham dias felizes pela frente, e muita força para se levantar caso venha a cair. E beijos-beijos-beijos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"Quando a tarde toma a gente nos braços..."

Será que algum dia você percebeu que fui capaz de tudo só pra ter você ao meu lado?
Morro de ciúmes, tenho vontade de quebrar a casa quando você me esquece... E você sempre me esquece, na verdade sequer lembra...
Será que compreende de verdade que vou te adorar pelo resto dos meus dias...?


*****


Hoje, ao sair da biblioteca, tocou Malibu, do Hole, e na mesma hora veio você no coração. Imaginei se estaria ainda no trabalho ou já a caminho de casa. No que estaria pensando? Estaria levantando a sobrancelha esquerda e revirando os olhos em protesto aos vagarosos transeuntes a sua frente? Estaria xingando o calor absudo e maturando os restos daquele roteiro interminável na sua mente que nunca foi para o papel? Fico realizando a sua cara de mal humorada xingando o calor, ou a incompetência das pessoas que te cercam... Não sei a dimensão exata da falta que me faz poder ouvir e sentir o sarcasmo sempre presente em tuas falas. Eu que sempre me calei para te ouvir, bebendo seus vagos comentários como se fosses a própria divindade. Ah meu doce amor, que falta te olhar todos os dias. Que saudade louca essa que nunca cessa e aumenta inversamente a proporção que não te vejo. Agora toca Waltz for a night e eu queria dança-la com você, só olhando bem dentro dos seus olhos e tal como na música te provar que sim, "even tomorrow, in other arms, my heart will stay yours until I die", apesar da minha vida tumultuada, corrida...

Eu só queria dizer que preocupo-me com você, em todos os sentidos. Porém aquela história de que eu abriria mão do meu amor para que fosses feliz com outros é mentira, pois claro que te quero para mim, só para mim, mais até do que o ar, mais do que consigo definir. Taí, é minha confissão, meu bem. É só mais uma de tantas outras confissões unilaterais.

Hoje eu vou te dedicar essa aqui:


"Quando a tarde toma a gente nos braços
Sopra um vento que dissolve o cansaço
É o avesso do esforço que eu faço
Pra ser feliz"


nem sei se conhece, mas penso vai ser a única que vai sentir a música da mesma forma que eu, e daí sim, quem sabe, me compreender.


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Raivinha

Eu amo muito demais o meu trabalho. Sério mesmo. Sou apaixonada pelo que faço. Só o que ODEIO são as pessoas sem noção, que se fazem de loucas desentendidas e que acreditam que conseguem passar os outros para trás e continuar na boa vida...


Até sei que blá-blá-blá é sempre melhor se calar e engolir o sapo, mas eu juro que dessa vez não calo não. Recuso-me a fazer parte da hipocrisia. E tenho o dito.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Vou rifaaaaaaaaar meu coração..."

Eu podia arrancar meu coração e enviar junto com uma cartinha pelo correio. Podia até mesmo morrer que ainda sim eu nunca conseguiria chamar sua atenção. Mas olha, nem que eu fosse pisada feito barata pelos seus saltos eu iria desgostar. Droga de sentimento masoquista! Esse X-Files é antigo, bebê... e ela sabe bem que tudo isso é para Ela. Claro que sim. Um sorrisinho canalha deve estar escapulindo pelo canto de sua boca neste exato momento, eu imagino.


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Vou continuar ouvindo Witness to your love (Garbage, of course) a noite toda, até esvaziar todo o cérebro e flutuar no nada, em pensamento algum. Tão ruim isso da cabeça ficar trabalhando a noite toda, passando de problema em problema, de dúvidas, de afazeres para natal/ano novo e agenda 2012 já bombando sobre minha mesa de trabalho. É uma pena não manter mais bebidas no apartamento.


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Quanto ao meu trabalho tudo corridão, como sempre. E desgastante. E dolorido, e sofrido e tudo e tal. Mas eu gosto, amo alucicrazymente meu trabalho, tudo o que eu faço/tento fazer. Só o que eu ODEIO é ter que lembrar e relembrar again and again as responsabilidades das pessoas. Um saco isso de ficar lembrando e cobrando coisas tão simples. E eu juro pra você que tento não encher o saco, mas até responder um simples "ok" para um email é complicado. E eu sempre questiono a desmedida ambição dessas criaturas se até as coisas mais simples são incapazes de fazer. Enfim, essas atitudes, ou melhor, a falta de atitude é o que me desgasta. Mas não posso generalizar porque eu também trabalho com gente muito muito muito boa [amém].


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Final de ano está aí e eu não emagreci. Mas que se foda.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Entre um artigo e outro...

Ficar apaixonada entre uma pesquisa e outra nos periódicos da Capes é possur grande capacidade de abstração e talento bibliotecário. Chega a ser uma delícia e uma tortura ao mesmo tempo. ui.

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...