quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Como é ruim ser apaixonada. O saldo, no fim das contas, é sempre negativo. E negativo significa ter o coração na mão o tempo todo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Interstellar

Interstellar (2014), direção de Christopher Nolan

Semana passada assisti ao filme Interstellar e não foi surpresa ter adorado, considerando que meu gosto por sci-fi é antigo. Porém, o que mais chamou minha atenção foram os diálogos, que embora tratassem de aspectos científicos na maior parte do tempo, o grande tema tratado era a crença no amor, uma crença que nos leva a ter esperança na vida. Reproduzo abaixo um diálogo entre a Dra. Brand e Cooper:

"O amor não é algo que inventamos. É perceptível, poderoso, precisa significar algo. [...] talvez signifique algo mais que ainda não podemos compreender. Talvez seja alguma evidência ou artefato de dimensão superior que não notamos conscientemente. Amor é a única coisa capaz de transcender as dimensões de tempo e espaço. Talvez devêssemos confiar nisso, ainda que não compreendamos." 

E eu acredito que sim, é verdade. Só o amor sendo tão poderoso é capaz de nos fazer amar até quem odiamos, os que estão longe, e continuar a sentir falta daqueles que já se foram dessa vida... Como não crer que o amor é sempre o caminho?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

"Era pra você ser só mais um. Desses rolinhos de duas, três, quatro noites com vodka, sexo e risada. Sabe? Pra que mais? Pra que mais depois que a gente já quebrou o coração?"
          O texto completo aqui

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015



Meu bem,

faz um dia que minha boca deixou a sua; faz um dia que minhas mãos estão inconformadas por não tatearem teu corpo na procura de nossa deliciosa saciedade. Um dia, meu bem. Um dia tal como aquele em que nos beijamos pela primeira vez e que você bagunçou meu cabelo e minha mente, deixando um rastro de semi-destruição na biblioteca vazia e no meu corpo. Sinto sua falta, ainda que seja só por um dia.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

30 anos

"Nada ficou no lugar..."

é como se meus 30 tivessem me presenteado (rá!) com uma vontade louca de viver o agora, sem temer tanto. 30 anos e sou uma mulher diferente. Fico assolada pela dúvida que às vezes ronda meu espírito sobre não ter mais plena certeza se tudo-o-que-eu-queria-antes-é-o-que-ainda-quero-agora. Viver (o agora) a curto prazo parece ser uma prioridade irresistível se comparada a viver de expectativas semanais, mensais, anuais. A medida que os anos vão passando eu percebo pequenas rugas e minúsculas linhas onde havia então a pele de uma garota. Eu não sorrio mais como antes!

Esse amadurecer carrega nas minhas costas a dificuldade em continuar idealizando aquele futuro cultivado em 4 anos e, até o momento, tudo que eu tinha eram promessas para esse futuro que escapa de mim a cada domingo. E dessa forma vão-se as pessoas, os sonhos, e os interesses vão ficando aquarelados e custosos ao ponto de me fazem ponderar: ainda vale a pena?

Não que eu precise de conclusões apressadas em plena sexta-feira, mas aí vai: essa Karol de 30 anos não sabe o que fazer. 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Eu esperava delicadeza devido à saudade.
Você me empurrou no sofá, rasgou minha melhor camisa e caiu sobre mim como uma tempestade de desejo, enfurecida entre amor e ciúme, cheia de dúvidas e vazia de pensamentos. Mas veio à mim sobretudo pelo amor.
Um tapa na sua cara pela brutalidade. 
Outro tapa por me fazer esperar tanto tempo!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Vivo?

Tanta coisa, tanta gente, tanto tempo. Mas por aqui conseguimos resistir.
O que seria a vida senão uma sucessão de encontros e desencontros?

sábado, 29 de setembro de 2012





"[...] Oh, I never felt my heart beat faster
 Oh, it's a recipe for disaster"

Recipe for disaster, Morcheeba.

Entre um parágrafo e outro

23:53h

Eu já estava na cama fazia algum tempo, com a atenção voltada às crônicas irônicas de Nelson Rodrigues, quando o celular tocou e era você. Li e reli teu nome no visor e considerei por alguns segundos, que mais pareceram horas, se a atenderia após o fracasso do nosso encontro.

Eu atendi.

E você estava com a voz doce, lamentando os desencontros desta noite e a vida pouco-útil da bateria dos nossos infalíveis iphones. Foi logo falando que pensou em mim (como se o fato de pensar pudesse superar o desencanto do abraço murcho na despedida de ontem); disse ainda que queria me dizer uma coisa: queria me dar um beijo. E sem querer, nesta hora trai a mim mesma com um suspiro quente e excitado, desejosa por sentir teu hálito no meu, tua boca tocando a minha e meus braços ao teu redor. 
Novamente a droga da bateria do teu telefone te leva para longe de mim. Respondo-te apressada "ficarei queimando aqui".
E agora, como posso voltar tranquila para minha leitura e não arder nas intrigas Rodrigueanas, ante cada caso de paixão delinquente, submissa e imoral que tua fantasia me provoca?


O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...