terça-feira, 17 de novembro de 2015

Uma nuvenzinha de preocupação na cabeça e aquele aperto familiar no peito. Sensação angustiante validando as dúvidas, os remorsos e certos arrependimentos, confirmando aquilo já sabido de que é possível vislumbrar um pedacinho do futuro, porém nunca regressar ao passado. Mas ah, como é difícil acreditar naquela lanterninha piscando vermelho dentro da gente dizendo em alto e bom som dentro do cérebro "não vá, querida. Fique aí!". Parece sempre mais fácil abandonar a intuição (tão inteiramente correta) para satisfazer uma curiosidade desnecessária. A intuição é a gerência de todo o peso do passado a suplicar-nos por uma calma quase impossível de ser mantida. É como disse a Bishop "[...] Perdi duas cidades lindas / E um império que era meu, dois rios, e mais um continente. / Tenho saudade deles. Mas não é nada sério [...]

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Como é ruim ser apaixonada. O saldo, no fim das contas, é sempre negativo. E negativo significa ter o coração na mão o tempo todo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Interstellar

Interstellar (2014), direção de Christopher Nolan

Semana passada assisti ao filme Interstellar e não foi surpresa ter adorado, considerando que meu gosto por sci-fi é antigo. Porém, o que mais chamou minha atenção foram os diálogos, que embora tratassem de aspectos científicos na maior parte do tempo, o grande tema tratado era a crença no amor, uma crença que nos leva a ter esperança na vida. Reproduzo abaixo um diálogo entre a Dra. Brand e Cooper:

"O amor não é algo que inventamos. É perceptível, poderoso, precisa significar algo. [...] talvez signifique algo mais que ainda não podemos compreender. Talvez seja alguma evidência ou artefato de dimensão superior que não notamos conscientemente. Amor é a única coisa capaz de transcender as dimensões de tempo e espaço. Talvez devêssemos confiar nisso, ainda que não compreendamos." 

E eu acredito que sim, é verdade. Só o amor sendo tão poderoso é capaz de nos fazer amar até quem odiamos, os que estão longe, e continuar a sentir falta daqueles que já se foram dessa vida... Como não crer que o amor é sempre o caminho?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

"Era pra você ser só mais um. Desses rolinhos de duas, três, quatro noites com vodka, sexo e risada. Sabe? Pra que mais? Pra que mais depois que a gente já quebrou o coração?"
          O texto completo aqui

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...