Com todo direito ela marca meu corpo com suas unhas finas. Ela diz que sou sua propriedade. Os cortes são as tramas do desejo desenfreado, é sua assinatura vermelha na minha carne. É a última vez, ela diz enquanto as mãos suaves e apressadas abrem meu sutiã. Deixo que ela tire minha roupa e finjo acreditar ser a última vez, da mesma forma como acreditei desde a primeira vez há quatro semanas atrás.
Sua boca com batom vermelho toca a minha com carinho e correspondo sem pressa, percorrendo com a língua tesa a sua língua macia com gosto bala doce. E nesse beijo feminino que é forte e delicado, as bocas buscam aplacar a sede da alma, expiar a distância de uma semana que se perdeu em engarrafamentos e complicações burocráticas. E a força desse beijo cada vez mais sentido na liquidez de cada mucosa, que se esvai na língua, na garganta úmida, no corpo teso como cordas de um violino que toca o embalo do desejo que se avizinha. Deito na cama e ela monta sobre meu sexo, fica parada até que sente a última barreira em mim cair com a visão de seus cabelos que quase recobrem seus seios .brancos e firmes. Olhando-me fixamente ela deita sobre o meu corpo, achando graça por ver-me subjulgada diante de sua beleza. Sim, ela é bela e sabe que com aquele sorriso dificilmente eu recusaria obedecer seus mandos. Dona absoluta do que há em mim ela se transforma em ninfa e suga meus seios como um bebê faminto; desce pela barriga apertando, me arranhando, beijando e mordendo, abrindo minhas pernas com mãos firmes e verificando com os lábios o resultando do seu poderio em mim. Derreto-me em sua língua afiada e me refaço com suas mordidas doces; morro em orgasmos os quais não consigo controlar empurrando sua cabeça de cabelos loiros mais para dentro de mim. Em quantas tardes assim já tive esse mesmo tipo de morte e renasci? Quantas outras também a matei de tanto amar todos os recantos e reentranças daquele corpo liso, macio? Difícil concluir o pensamento quando vejo que minhas mãos estimulam seu sexo liso e sem pêlos. Ela se retorce e sussura de olhos fechados, manda que a devore como se não houvesse amanhã, e assim obedeço penetrando-lhe a carne rosada com meus dedos enquanto ela força sua coxa em meu sexo. Nossos movimentos ferozes, a respiração entrecortada e o corpo unido em movimentos ondulatórios, como parceiras de uma dança que chega ao fim no momento em que o prazer explode com força suficiente para destruir as fortalezas éticas entre nós.
Agora faz quase uma hora que ela se foi. A cama ainda está bagunçada e o quarto cheio do perfume dela. Eu não sei quando vamos nos ver de novo, ela sempre diz é a última vez, até que sem querer nos encontramos por aí e ela me leva para sua casa ou vem até meu apartamento. Às vezes eu não acredito sabe, ela uma mulher linda, madura, misteriosa e eu ainda uma acadêmica na graduação, gordinha e tal. Não sei o que ela vê em mim. Pode até ser pelo sexo, que é ótimo, mas nunca é SÓ sexo. Tem sempre uma coisa maior em cada encontro, em cada beijo, em cada marca que ela me deixa. Por hoje, só por essa noite, vou fazer o que eu nunca faço e vou alimentar a ilusão de algum dia ela não vá embora e quando eu acordar ela ainda esteja ao meu lado.
Sua boca com batom vermelho toca a minha com carinho e correspondo sem pressa, percorrendo com a língua tesa a sua língua macia com gosto bala doce. E nesse beijo feminino que é forte e delicado, as bocas buscam aplacar a sede da alma, expiar a distância de uma semana que se perdeu em engarrafamentos e complicações burocráticas. E a força desse beijo cada vez mais sentido na liquidez de cada mucosa, que se esvai na língua, na garganta úmida, no corpo teso como cordas de um violino que toca o embalo do desejo que se avizinha. Deito na cama e ela monta sobre meu sexo, fica parada até que sente a última barreira em mim cair com a visão de seus cabelos que quase recobrem seus seios .brancos e firmes. Olhando-me fixamente ela deita sobre o meu corpo, achando graça por ver-me subjulgada diante de sua beleza. Sim, ela é bela e sabe que com aquele sorriso dificilmente eu recusaria obedecer seus mandos. Dona absoluta do que há em mim ela se transforma em ninfa e suga meus seios como um bebê faminto; desce pela barriga apertando, me arranhando, beijando e mordendo, abrindo minhas pernas com mãos firmes e verificando com os lábios o resultando do seu poderio em mim. Derreto-me em sua língua afiada e me refaço com suas mordidas doces; morro em orgasmos os quais não consigo controlar empurrando sua cabeça de cabelos loiros mais para dentro de mim. Em quantas tardes assim já tive esse mesmo tipo de morte e renasci? Quantas outras também a matei de tanto amar todos os recantos e reentranças daquele corpo liso, macio? Difícil concluir o pensamento quando vejo que minhas mãos estimulam seu sexo liso e sem pêlos. Ela se retorce e sussura de olhos fechados, manda que a devore como se não houvesse amanhã, e assim obedeço penetrando-lhe a carne rosada com meus dedos enquanto ela força sua coxa em meu sexo. Nossos movimentos ferozes, a respiração entrecortada e o corpo unido em movimentos ondulatórios, como parceiras de uma dança que chega ao fim no momento em que o prazer explode com força suficiente para destruir as fortalezas éticas entre nós.
Agora faz quase uma hora que ela se foi. A cama ainda está bagunçada e o quarto cheio do perfume dela. Eu não sei quando vamos nos ver de novo, ela sempre diz é a última vez, até que sem querer nos encontramos por aí e ela me leva para sua casa ou vem até meu apartamento. Às vezes eu não acredito sabe, ela uma mulher linda, madura, misteriosa e eu ainda uma acadêmica na graduação, gordinha e tal. Não sei o que ela vê em mim. Pode até ser pelo sexo, que é ótimo, mas nunca é SÓ sexo. Tem sempre uma coisa maior em cada encontro, em cada beijo, em cada marca que ela me deixa. Por hoje, só por essa noite, vou fazer o que eu nunca faço e vou alimentar a ilusão de algum dia ela não vá embora e quando eu acordar ela ainda esteja ao meu lado.
Um comentário:
Arrazouuuuuuuuu no post. amei, aqui o perfume dele permanece na minha lingua.
Postar um comentário