segunda-feira, 12 de janeiro de 2015



Meu bem,

faz um dia que minha boca deixou a sua; faz um dia que minhas mãos estão inconformadas por não tatearem teu corpo na procura de nossa deliciosa saciedade. Um dia, meu bem. Um dia tal como aquele em que nos beijamos pela primeira vez e que você bagunçou meu cabelo e minha mente, deixando um rastro de semi-destruição na biblioteca vazia e no meu corpo. Sinto sua falta, ainda que seja só por um dia.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

30 anos

"Nada ficou no lugar..."

é como se meus 30 tivessem me presenteado (rá!) com uma vontade louca de viver o agora, sem temer tanto. 30 anos e sou uma mulher diferente. Fico assolada pela dúvida que às vezes ronda meu espírito sobre não ter mais plena certeza se tudo-o-que-eu-queria-antes-é-o-que-ainda-quero-agora. Viver (o agora) a curto prazo parece ser uma prioridade irresistível se comparada a viver de expectativas semanais, mensais, anuais. A medida que os anos vão passando eu percebo pequenas rugas e minúsculas linhas onde havia então a pele de uma garota. Eu não sorrio mais como antes!

Esse amadurecer carrega nas minhas costas a dificuldade em continuar idealizando aquele futuro cultivado em 4 anos e, até o momento, tudo que eu tinha eram promessas para esse futuro que escapa de mim a cada domingo. E dessa forma vão-se as pessoas, os sonhos, e os interesses vão ficando aquarelados e custosos ao ponto de me fazem ponderar: ainda vale a pena?

Não que eu precise de conclusões apressadas em plena sexta-feira, mas aí vai: essa Karol de 30 anos não sabe o que fazer. 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Eu esperava delicadeza devido à saudade.
Você me empurrou no sofá, rasgou minha melhor camisa e caiu sobre mim como uma tempestade de desejo, enfurecida entre amor e ciúme, cheia de dúvidas e vazia de pensamentos. Mas veio à mim sobretudo pelo amor.
Um tapa na sua cara pela brutalidade. 
Outro tapa por me fazer esperar tanto tempo!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Vivo?

Tanta coisa, tanta gente, tanto tempo. Mas por aqui conseguimos resistir.
O que seria a vida senão uma sucessão de encontros e desencontros?

sábado, 29 de setembro de 2012

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...