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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

So this is goodbye

Quando seu número apareceu no display do celular eu já previa que logo mais a noite você bateria na minha porta. E assim seria a segunda vez dentro do mesmo mesmo mês em que eu engoliria o orgulho e passaria por cima de qualquer auto-respeito que ainda restasse em mim para satisfazer meu corpo na insana necessidade do seu desgraçadamente perfeito. Fico com raiva e ao mesmo tempo orgulhosa de ser possuída por você, de poder possuí-la daquela forma louca e devastadora. E por mais que você me leve aos céus quando seu corpo toca o meu, saiba que também me leva ao inferno quanto sai da minha cama e volta para a suas eternas reuniões e intermináveis viagens. Não entendo porque ainda me sujeito aos seus desmandos; ou então porque não consigo ter o mínimo de domínio sobre meus instintos e resistir a sua perversa sedução... No começo da semana planejo em detalhes minha vingança e escolho as palavras exatas para recusar seus joguinhos. Resoluta e de queixo erguido, ensaio a medida certa do olhar que vou lançar quando eu disser que não quero vê-la nunca mais e que eu nunca fui apaixonada por você. Enquanto coloco o batom, juro sinceramente que vou esquecer dos seus lábios, da sua língua macia e que a partir de hoje, nunca mais, que você me ouça bem, vai conseguir me tocar e deixar-me louca com os beijos que só você consegue dar. A partir de hoje, meu bem, você pode voltar para sua vida sem graça e deixar-me em paz - eu digo já sentindo os calafrios que essa recusa provoca em mim. E colocando a bolsa no braço jogo a franja de lado e sigo reta, redondamente enganada a respeito do real desfecho desta noite. Mas eu gosto de pensar que posso dispensar você a hora em que eu quiser, e isso talvez por saber que a terei em meus braços de uma maneira ou de outra, e quem sabe a vida inteira.

Música da tarde:  Porcelain [Moby]

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Entre um artigo e outro...

Ficar apaixonada entre uma pesquisa e outra nos periódicos da Capes é possur grande capacidade de abstração e talento bibliotecário. Chega a ser uma delícia e uma tortura ao mesmo tempo. ui.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Meu coração é vermeeeeelho..."

Bom, eu nunca consegui me conter quando o assunto são as ruivas. Noooussa, desde sempre eu fui fascinada por aquela cabeleira nos diversos tons do vermelho... Enfim, escrevo isso porque hoje foi uma enchurrada de ruivas pela minha frente e então decidi fazer uma homenagem às minhas maiores musas de cabelo vermelho, a começar pela maior de todas Shirley (salve salve, oh god) Manson, a front woman do Garbage (amém).



Well, a segunda maravilha ruiva deste mundo é Gillian Anderson (Scully, do X Files). Desde sempre fui louca por ela e não perdia um episódio de X Files para poder vê-la na telinha. E meu pai sempre pegava na locadora as fitas da série (antes de existir DVD, claro). Hoje eu tenho as duas primeiras temporadas e estou esperando minha Namô que prometeu me dar a série completa, com direito a poster e tudo hehehehe :D



Por fim, mas nada menos importante, esta que me arranca longos suspiros: Julianne Moore. Assisto a todos os filmes dela, e o meu preferido é Ensaio sobre a cegueira, seguido de Hannibal ^^


Gillian Anderson e Julianne Moore têm em comum o fato de usarem armas em filmes, terninhos a la FBI e outras coisitas mais que deixam nervooooosa. A Shirley Manson dispensa comentários porque eu ouço Garbage quase todo o tempo, então é basicamente a trilha sonora da minha vida.

Bom, por hoje é só porque senão a Namô acaba com a minha raça. Adíos.


Update: na minha lista das agentes do FBI/Polícia/Máfia/Pistoleiras preferidas eu abro exceção e deixo entrar a morena Angie Harmon, que faz a detetive Jane Rizzoli no seriado da TNT Rizzoli & Isles.


quinta-feira, 11 de março de 2010

The look of love

Quando eu desliguei a ligação, minhas mãos suavam e meu coração batia pesado, como se fosse uma bola em chamas quicando dentro do peito. Clara escolhia os horários mais equivocados para me provocar e, ainda assim, mesmo às seis e quarenta da manhã, eu não resistia e escondia-me no vestiário da biblioteca para sofrer submissa e desejosa a deliciosa tortura de seus beijos e carinhos imaginários através do telefone.


Nossa história começou há quatro meses atrás, quando um panaca largou meu caso nas mãos dessa linda e desconhecida advogada que, apesar da postura séria e imponente, não desgruvada seus olhos cor de terra da minha boca durante a audiência. Mesmo prevendo o perigo daquela aproximação, não consegui (ou não quis, para ser franca) dispensar seus serviços profissionais. E com toda a delicadeza de um terremoto ela despertou as minhas vontades mais proibidas.


Apesar inúmeras ligações durante esses meses, nossos encontros resumiam-se a um só: o mesmo dia em que fomos apresentadas e ela se propôs a cuidar do meu caso. Clara e eu moramos em estados diferentes e o projeto no qual estou trabalhando não me permite ficar longe sequer um dia, então todos os nossos assuntos profissionais são resolvidos por email e telefone.


Eis que numa noite, após um longo e estressante dia de trabalho, o telefone tocou enquanto eu estava na banheira concordando com a todas histórias nas músicas da Diana Krall nos intervalos regulares entre um taça e outra de vinho branco. O número no visor era de Clara e considerei não atender, devido a forte intimidade que se estabeleceu entre nós nas últimas semanas . Eu sabia bem onde ela queria chegar quando me ligava às duas da manhã com a voz rouca e quando eu pensava nela para acalmar meu corpo das carências do amor. Eu não queria me envolver novamente com uma pessoa, muito menos com uma mulher. Por isso recoloquei o telefone no chão e fechei os olhos, esperando que o aparelho parasse de tocar e toda aquela evocação de seu rosto, cabelos e corpo desaparecesse para sempre da minha cabeça.


"The look of love is in your eyes
A look your smile can´t disguise
The look of love is saying so much more than just words could ever say
And what my heart has heard, well it takes my breath away[...]"


Após alguns segundos, o telefone parou de tocar e sorvi o resto do vinho com a esperança de estar tonta o ste a todauficiente para cair na cama e não pensar naquela mulher que só vi uma vez mas que estava em toda parte. Como sempre estou tentando me enganar, o vinho fez efeito contrário do habitual e resfrecou a fantasia que eu tinha de Clara me mantendo presa à sua boca e a ao seu corpo...



- continua amanhã porque estou tonta de sono =) -

domingo, 6 de dezembro de 2009

Leitura para as férias

Então, na terça-feira eu apresento meu tcc... É a última tarefa para chegar ao final. Final de 4 anos de dor e de alegria também. Mas eu não queria falar disso hoje, até porque estou travada e nem consegui terminar de montar minha apresentação. Então, vou falar das minhas novas aquisições literárias hueuhehuehue


Para compor minha prateleira de livros gays comprei pelo site da edirora Malagueta os seguintes livros: Livraria da Esquina, da Naomi Conte; Shangrilá, da Marina Porteclis; Mesa 27, da Adriana Nicolodi; e, Victória Alada, da Lara Lunna. A intenção era ler durante as férias na casa da sogrinha, no RS, porém eu não resisti. Juro que tentei ignorar a presença desses 'seres' na minha casa, mas foi impossível! Os livros agitavam suas mãozinhas para mim, implorando que meus dedinhos lindos, macios e perfumados os levassem para um passeio... Daí que agora estou lendo Livraria da Esquina e Shangrilá, no entanto, só vou escrever sobre eles após terminar a leitura, o que não vai demorar muito hehehe.


Agora segue uma 'fotinho', como diz Mamy, da parte lésbica da minha estante de leitura(só parte de cima) hehehe




Ai gente, só uma coisinha antes de ir. Então, é sobre a dificuldade de encontrar literatura lésbica e gay (ai não gosto dessa palavra, pois parece nome de remédio, mas tám néam) nas livrarias de Floripa. Para ter noção, só a livraria Saraiva do Iguatemi tem livro gay e, mesmo assim, são 2 ou 3. Quanto aos lésbicos, somente 1 - Duas iguais, da Cíntia Moscovich, que por sinal nunca está lá quando eu vou para comprar. Aff.


Bem, agora vou tentar voltar ao tcc.
Beijosbrilhantes com meu gloss chique.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Me joga na cama e...

Tudo porque estou tarada além do normal essa semana e uma brincaderinha assim nunca faz mal, não é mesmo.

Enjoy =)



sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Morgana le Fey




Well, descobri porque eu adoro o filme as Brumas de Avalon. É por causa da Morgana, claro.










Gente, a Julianna Margulies é perfeita. Olha o cabelo, os olhos, o sorriso e o sotaque. Aaaai que sotaque. Jesus me chicoteia, mas dessa vez minha namorada vai ter que me perdoar.

Amanhã cedinho vou correndo a locadora pegar o filme =)

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...