Mostrando postagens com marcador Musiquinha do Dia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Musiquinha do Dia. Mostrar todas as postagens

sábado, 29 de setembro de 2012

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Música para o amor

Porque minha namorada disse que eu sou terrível e não posto músicas para ela rs. Então aí vão as principais músicas que me lembram todos os deliciosos, adorados, radiosos - e para todo o sempre - dias ao seu lado, meu anjo lindo maravilhoso.

1.You're all I have - Snow Patrol



2. Drive - Incubus



3. Possession - Sarah McLachlan



4. Voltar pra te buscar - Frejat



5. No escuro e vendo - Frejat



6. Goodbye - Spice Girls (pode rir dessa rsss)



Ah, claro que todas as músicas da Diana Krall também. Faz-me lembrar do meu Rio de Janeiro e você lá comigo...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Segunda

Meus caros, sou feliz em informar que a dieta continua. Mas a loucura por tomar uma Coca Cola bem gelada só aumenta. Penso que vou dar uma de gente adulta e tomar só uma latinha pequena, de forma a não deixar que essa fissura estrague todo o esforço da dieta. E hoje com esse dia lindo, calor de 24 graus em Curitiba é o dia perfeito para tomar uma coquinha e ser feliz. Mal posso esperar a hora do almoço para matar a vontade hehehe

*****

Por milagre, ou talvez porque Deus tenha ouvido meu chamado, meu pai ligou ontem. Ligou porque foi mandado a fazer isso. Ele está tão mudado, a voz diferente, o vacabulário, a frieza... Ele ligou por obrigação, e nossa conversa foi terrível, no entanto pude desejar feliz dia dos pais e dizer para ele que o amo. Talvez isso foi Deus me provando que Ele existe. Estou confusa e não sei o que pensar. Fato é que passei o resto da tarde e noite chorando. E isso é tudo o que eu tenho a dizer sobre o dia dos pais.

*****

E hoje, segunda-feira, vamo-que-vamo, pois a semana é cheia de compromissos e a Dilma já mandou cortar os salários (e isso porque eu não estou em greve).

*****

Música do dia: 



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Don't make me sad, don't make me cry
Sometimes love is not enough
And the road gets tough
I don't know why
Keep making me laugh
Let's go get high
The road is long, we carry on
Try to have fun in the meantime

Born to die ~ Lana Del Rey.


Porque às vezes, de fato, só o amor não é o bastante.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Fim de férias

O novo álbum do Noel Gallagher, High Flying Birds, é uma delicinha de ouvir no trabalho porque dá uma sensação boa, quase como a chegada da primavera, um dia de céu azul. What a life reforça minha crença de tudo vai ficar bem.

*****

01 promessa para esta semana: não tomar Coca-Cola. Eu sei, você me diz, é o velho lá e cá novamente. Bom, como sempre, tentar não custa. Vamos ver no que vai dar, pois o primeiro dia vai bem e os seguintes um desespero só.

*****

Estão abertas as inscições para seleção no mestrado em Desgin da UFPR (edital aqui). Meu interesse é na linha de pesquisa sobre design para sistemas de informação e justo agora a cabeça não ajuda muito a pensar num projeto super. aff.

*****

Pedidos à santa nesta semana: Dai-me verbas monetárias para assistir ao show do Garbage e a deusa Shirley Manson em São Paulo (outubro, mês do niver ^^) e show da Madonna em dezembro. 

*****

Esse primeiro dia de trabalho pós-férias tá complicadinho. Falta-me agilidade para digitar e usar o mouse normalmente rsss estou escrevendo tão devagar quando uma mula e tão errado como nunca. O ipad me deixou mal acostumada rssss. 

E agora bora trabalhar porque a grana é curta e o mês é longo. xoxo

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Férias chegou, acabou e nada fiz muito além do que dormir. Não li os livros que planejei, não viajei para onde queria, minha mãe não pode vir para cá e passei as duas primeiras semanas totalmente ligada no trabalho (devido a greve e outras cositas más).E para variar foi um mês terrivelmente frio para meu padrão carioca de ser. 

Esta última semana está se esvaindo rápido e eu queria ao menos ter assistido a sequencia todinha do Harry Potter. So bad. By the way, consegui reassistir vários filminhos antigos muito confortavelmente instalada em minha cama com a presença ilustríssima de minha gatinha Maria DeeDee, já que a amora estava acampada na mesa de desenho e nas reuniões intermináveis. 

Para efeitos de balanço geral das férias, serviu ao menos para não pegar aquela friaca curitibana e passar um tempinho maior com o amorzinho... Definitivamente, julho não é um bom mês para férias, ainda mais com greve no serviço público e possível suspensão/corte de salários. O fato é que segunda-feira estarei de volta ao meu amado trabalho. A propósito, eu trabalho no que eu amo, e por isso aguento certas coisas, no entanto a fada madrinha poderia atender ao meu pedido e colocar um trem bala entre CUritiba e Floripa porque isso faria de mim uma pessoa suuuper realizada e feliz no casamento.

*****

Estou vi-ci-a-da em Lana Del Rey. Por isso, vou terminar o post com um videozinho dela, super vintage old-Hollywood: Summertime Sadness.






segunda-feira, 21 de maio de 2012

My kind of people

Após longa e exasperante espera chegou o amado-maravilhoso Not Your Kind of People,  novíssimo CD do Garbage. Nem precisei ouvir muitas vezes para adorar e ainda que a batida esteja mais moderna do que os lançamentos anteiores, as letras da Shirley continuam com aquela pegada forte na busca de uma satisfação insana por uma completude impossível. A primeira faixa, Automatic Systematic Habit, me deixou louca já de cara. Destaco uma parte super da música:

"Knocked down drop your name out
All across the town
I won't be your dirty little secret
Not for you, not for me, not for your other lover
I won't be your dirty little secret [...]"

E agora que o CD vai ficar no repeat em todos os "i-qualquer-coisa" que eu tenho. E se fosse possível eu colocava o CD nos auto-falantes da biblioteca hehehe. Enfim, agora meu amor pela banda e pela Shirl ultrapassou todas barreiras.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

E como não poderia ser...

E como não poderia ser diferente, às 23:11h a campainha tocou e era você na minha porta. Perfeita como sempre, vestindo seu melhor sorriso de deboche-desejo-vitória. Seu cabelo estava mais comprido e que droga, você estava mais linda do que nunca. 

Sem tirar os olhos dos meus suas mãos seguraram-me pela cintura e pela nuca, empurrando-me levamente para trás e assim, sem saber, destruindo meus elaborados planos de rejeição ao amor desvairado e doce que faríamos no tapete da sala dalí a alguns minutos. 

Seu modo tão senhoril  de me tocar, de falar dentro do meu ouvido enquanto me fazíamos amor era algo contra o qual eu nunca poderia resistir. E enquanto minha boca passeava pelo seu colo e pela barriga lisa eu questionava até que ponto eu realmente queria afastar-me de você. E enquanto minha boca descia entre suas coxas macias para mais que depressa voltar aos seus lábios, vasculhei meu coração e vi que poderia sim engolir o orgulho, a vergonha e mandar tudo para o inferno em troca de ter você plenamente dentro de mim, para mim.

Música da tarde: Paradise [Coldplay]

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

So this is goodbye

Quando seu número apareceu no display do celular eu já previa que logo mais a noite você bateria na minha porta. E assim seria a segunda vez dentro do mesmo mesmo mês em que eu engoliria o orgulho e passaria por cima de qualquer auto-respeito que ainda restasse em mim para satisfazer meu corpo na insana necessidade do seu desgraçadamente perfeito. Fico com raiva e ao mesmo tempo orgulhosa de ser possuída por você, de poder possuí-la daquela forma louca e devastadora. E por mais que você me leve aos céus quando seu corpo toca o meu, saiba que também me leva ao inferno quanto sai da minha cama e volta para a suas eternas reuniões e intermináveis viagens. Não entendo porque ainda me sujeito aos seus desmandos; ou então porque não consigo ter o mínimo de domínio sobre meus instintos e resistir a sua perversa sedução... No começo da semana planejo em detalhes minha vingança e escolho as palavras exatas para recusar seus joguinhos. Resoluta e de queixo erguido, ensaio a medida certa do olhar que vou lançar quando eu disser que não quero vê-la nunca mais e que eu nunca fui apaixonada por você. Enquanto coloco o batom, juro sinceramente que vou esquecer dos seus lábios, da sua língua macia e que a partir de hoje, nunca mais, que você me ouça bem, vai conseguir me tocar e deixar-me louca com os beijos que só você consegue dar. A partir de hoje, meu bem, você pode voltar para sua vida sem graça e deixar-me em paz - eu digo já sentindo os calafrios que essa recusa provoca em mim. E colocando a bolsa no braço jogo a franja de lado e sigo reta, redondamente enganada a respeito do real desfecho desta noite. Mas eu gosto de pensar que posso dispensar você a hora em que eu quiser, e isso talvez por saber que a terei em meus braços de uma maneira ou de outra, e quem sabe a vida inteira.

Música da tarde:  Porcelain [Moby]

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Vou rifaaaaaaaaar meu coração..."

Eu podia arrancar meu coração e enviar junto com uma cartinha pelo correio. Podia até mesmo morrer que ainda sim eu nunca conseguiria chamar sua atenção. Mas olha, nem que eu fosse pisada feito barata pelos seus saltos eu iria desgostar. Droga de sentimento masoquista! Esse X-Files é antigo, bebê... e ela sabe bem que tudo isso é para Ela. Claro que sim. Um sorrisinho canalha deve estar escapulindo pelo canto de sua boca neste exato momento, eu imagino.


*****

Vou continuar ouvindo Witness to your love (Garbage, of course) a noite toda, até esvaziar todo o cérebro e flutuar no nada, em pensamento algum. Tão ruim isso da cabeça ficar trabalhando a noite toda, passando de problema em problema, de dúvidas, de afazeres para natal/ano novo e agenda 2012 já bombando sobre minha mesa de trabalho. É uma pena não manter mais bebidas no apartamento.


*****

Quanto ao meu trabalho tudo corridão, como sempre. E desgastante. E dolorido, e sofrido e tudo e tal. Mas eu gosto, amo alucicrazymente meu trabalho, tudo o que eu faço/tento fazer. Só o que eu ODEIO é ter que lembrar e relembrar again and again as responsabilidades das pessoas. Um saco isso de ficar lembrando e cobrando coisas tão simples. E eu juro pra você que tento não encher o saco, mas até responder um simples "ok" para um email é complicado. E eu sempre questiono a desmedida ambição dessas criaturas se até as coisas mais simples são incapazes de fazer. Enfim, essas atitudes, ou melhor, a falta de atitude é o que me desgasta. Mas não posso generalizar porque eu também trabalho com gente muito muito muito boa [amém].


*****

Final de ano está aí e eu não emagreci. Mas que se foda.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nada de novo no front

Posso ganhar pouco, mas super me divirto discutindo a roupinha dos santos aqui a biblioteca. E antes que você pense que eu não trabalho, é justamente o contrário, pois eu trabalho muito mais do que deveria/poderia [considerando que a administração pública faz você envelhecer dobrado]. mas então, o assunto dos santos surgiu porque a maré está tão brava e o bicho pegando que agora eu trouxe um terço bem grande para a biblioteca, de forma a canalizar os spiritus divini para este antro de estudos.

******

Já o feriadón cai numa terça-feira plena nem dá para ir à Floripa, então vou ficar por Curitiba mesmo e aproveitar o dia para arrumar o apartamento e dormir, porque isso é a única coisa que eu consigo fazer, já que está difícil concentrar nas leituras. By the way, ganhei um livro "maaaara" [com diria o Dudi - amanhã é aniversário dele!!!] sobre como liderar pessoas difíceis. Mas olha, se eu não consigo liderar nem a mim... Enfim, fiquei bem feliz porque toda ajuda é super viper bem vinda.

******

Baixei todos os cd's do Morcheeba no final de semana e pretendo ouvir todos amanhã. A música desse povo é tão suave, relaxante. Fora que a vocalista é sucesso absoluto hehehe


segunda-feira, 4 de abril de 2011

I left my soul there

Dias agitados do trabalho e da paura da vida. Noites calmas apesar do meu corpo cansadose da barulheira dos vizinhos. Eu tenho ouvido Morcheeba direto, o tempo todo, e a música ajuda a trazer à tona a enxurrada de pensamentos sobre a relaçao entre o que acontece no mundo, com a vida e as pessoas... pensamentos, relações e causas que eu reprimo refletir sobre enquanto trabalho na biblioteca. Não sofro de devaneios, porém tenho gosto em buscar entender toda essa rede de que enterliga tudo a todos em todos os momentos e em todas as horas e que, no entanto, nos mantém mais afastados de tudo [algo com uma teoria indie sobre o mundo]. E daí que são nessas horas do começo da noite que fica mais fácil pensar tudo e tentar planejar a vida, a roupa e a agenda para o dia seguinte.

E é claro que não foi da noite para o dia que eu percebi o quanto eu me maltrato sem necessidade. A perfeição não existe, eu repito a todo momento, embora continue dando murro em ponta de faca todos os dias. Mas eu prefiro acreditar que as pessoas são boas e que um dia tudo vai melhorar, inclusive eu.

Hoje eu só deixei os dedos brincarem no teclado. Não quis dizer nada, não. vou só colocar a música mais relaxante das galáxias [ou excitante].

The Sea, by Morcheeba

Flocking to the sea
Crowds of people wait for me
Sea gulls scavenge
Steal ice cream
Worries vanish
Within my dream

I left my soul there,
Down by the sea
I lost control here
Living free...



terça-feira, 8 de março de 2011

All I want

Eu nunca fui santa, por mais que minhas intenções fossem boas. Mas é como dizem, de boas intenções o inferno está cheio, e a Terra também. Pois bem, eu sempre quis me dar bem e, sinceramente, nunca achei que isso fosse ruim. Afinal, o que há de errado em desejar o melhor para a prórpia vida e para as pessoas que você gosta? No entanto, nunca fui do tipo de pessoa que passa por cima de tudo e de todos de forma cruel. Eu sempre tive objetivos e sempre lutei muito para atingir cada um deles. Até agora posso dizer que meus planos estão se tornando realidade. Eu me formei, estou trabalhando no que eu amo, tenho uma pessoa maravilhosa ao meu lado e acredito sim que tenho força para fazer os outros projetos se realizarem. Mas sabe de uma coisa, eu sinto tanta falta da minha infância, da começo da minha adolescência. Claro que hoje eu tenho liberdade para fazer o que quiser, mas aquela liberdade do passado era tão boa... porque parecia que eu estava de cara para o vento, que tinha inúmeros caminhos e possibilidades. Hoje ainda há novos caminhos e possibilidades, só que tudo hoje é programado. Ser adulta significa assumir responsabilidades que nem sempre nos permitem fazer a loka. Minhas semanas são extremamente controladas, com agenda para seguir e infelizmente não há minutos sobrando para ficar em casa sem fazer nada, ou fazendo coisas gostosas como folhear meus livros na estante. O maior tesouro da infância é a sensação de estar de cara para o vento num dia quente de sol bem azul. Liberdade é sentir a brisa fresca no corpo, é ter um sorriso nos lábios ao receber um telefonema inesperado, é ter tempo para receber os amigos em casa e conversar sem pressa sobre tudo e é também, acima de tudo, ter um coração pulsando de boas expectativas. A minha expectativa hoje se resume a tentar gastar menos no cartão de crédito. Enfadonho, banal e sem graça.


#nowplaying Erase rewind, do The Cardigans.

sábado, 5 de março de 2011

Run!

Porque a Shirley Manson fez essa música para mim. E também porque nunca estive com tanta vontade de fugir.


Love can be so strange
Don't it amaze you?
Every time you give yourself away
It comes back to haunt you
Love's an elusive charm and it can be painful
To understand this crazy world
But you're not gonna crack
No, you're never gonna crack

Run, my baby, run, my baby, run
Run from the noise of the street and the loaded gun
Too late for solutions to solve in the setting sun
So run, my baby, run, my baby, run

Life can be so cruel
Don't it astound you?
When nothing seems too certain or safe
Let it burn through you
You can keep it pure on the inside
And you know what you believe to be right
So you're not gonna crack
No, you're never gonna crack

Run, my baby, run, my baby, run
Run from the noise of the street and the loaded gun
Too late for solutions to solve in the setting sun
So run, my baby, run, my baby, run

Find out who you are before you regret it
'Cause life is so short
There's no time to waste it

Run, my baby, run, my baby, run
Run from the noise of the street and the loaded gun
Too late for solutions to solve in the setting sun
So run, my baby, run, my baby, run

Run, my baby, run, my baby, run
Go!
Run, my baby, run, my baby, run
Go!
Run, my baby, run, my baby, run
Go!
Run, my baby, run, my baby, run
Go!


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Lakmé

A verdade sobre a minha vida é que nela não há verdade alguma. Há espaços largos, colunas retas e frias, sem ornamento, sem mácula. Sou uma tábua lisa que às vezes, só às vezes, é capaz de se encher e vibrar com sentimentos que não duram o suficiente para serem validados e processados como parte das minhas sensações humanas. Com isso, eu quero dizer que me sinto falsa, que me sinto incompleta e pequena diante da complexidade de outras pessoas em volta.

Eu nunca conheci alguém que se sabotasse tanto quanto eu, mesmo quando são sinceras minhas intenções para ganhar, para mudar, para persistir em algo que ‘parece’ ser para meu bem. Eu realmente não sei o que quis dizer com isso. Talvez eu só esteja sendo malvada comigo mesmo. E tola, claro. Muito tola.

E eu escrevo a meu respeito na tentativa de entender a aberração na qual me tornei. Quem sabe se o simples atrito dos dedos e unhas no teclado faça escapar uma palavra-chave que deponha cruamente o que há em mim e que seja diferente dessa droga de buraco vazio.

Lakmé, de Delibes, começou a tocar alto no meu quarto, e a voz potente de Maria Callas tira toda a minha pouca concentração. E daí que lá vem a abstração novamente. E daí que essa música me lembra da Catherine Deneuve no filme The Hunger, e que sim, eu seria sua escrava imortal se pudesse partilhar das noites em sua cama e seus braços.

Mas veja só, já me perdi na minha cabeça mesmo antes de chegar a escrever tudo que rondava meu cérebro e que eu cuidava para não perder entre outros pensamentos intrusos. E agora eu já não sei voltar ao que dizia antes. Lembrar da Catherine Deneuve me fez lembrar do filme 8 Mulheres – que me fez lembrar que tenho que importar uns artigos da Gallica amanhã para um pesquisador da botânica. E se você fosse um acadêmico chato, iria dizer que essa minha confusão é o exemplo perfeito de que o pensamento é associativo e tudo e tal. Mas eu lhe digo que é tão somente a porra da falta de concentração, de foco, ou de escopo, se você realmente for um acadêmico suuuper chato.

Realmente, não sei mesmo se escrever ajuda, porque eu fico tentando encontrar uma metodologia de pesquisa que sirva para colocar em prática a droga maior ainda que é minha vida.

Mas acho que por hoje deu, acabou. Acho que vou colocar Lakmé no repeat, apagar as luzes e ficar com a fantasia de Catherine Deneuve representando Mirim Blaylock. É bem mais gostoso do que ficar procurando defeito em algo que pode estar certo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fog curitibano

O campus às 07:20 de hoje. Frio lá fora e aqui dentro.

"Envelheci dez anos ou mais nesse último mês
Senti saudade, vontade de voltar
Fazer a coisa certa: aqui é o meu lugar
Mas, sabe como é difícil encontrar
A palavra certa, a hora certa de voltar
A porta aberta, a hora certa de chegar [...]"

Eu que não amo você - Engenheiros do havaí

segunda-feira, 10 de maio de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Courtney Love: babado & confusão

É claro que eu vou morrer amando a Courtney Love (ou Courtney Michele, como ela quer ser chamada agora). Mas mew, ela está uma cara de acabada que até dá pena. A voz e o bafão continuam os mesmos, porém o corpinho sarado e aquela cara de bonequinha revoltada já eram.


When I was a little and inocent girl (com sotaque escocês), eu ligava direto para uma rádio da minha cidade e pedia para tocar Hole/Courtney. Cheguei ao cúmulo de pedir pra minha vó e minha mãe ligarem porque o locutor não me aguentava mais. Uma vez, a mãe ligou e pediu para tocar a música Malibu e disse para o locutor que era da banda Hole, daí como eu acho que ele não entendeu bem o nome da banda, pediu pra minha mãe repetir e ela disse assim: "É Hole, hole stones" (ela achava que a música era dos Rolling Stones). Só sei que no final nos mijamos de rir, e o locutor também hehehe


Por que eu adoro a Courtney? Ah sim, me diz quem é mais bafão que ela??? Viúva louca do Kurt, stripper, drogas, porres homéricos, quebradeira em hotéis pelo mundo, sexo sem limites, sucesso em Hollywood, adultério, amantes, maquiagem borrada, aquela maneira de tocar guitarra com a perna flexionada sobre a caixa de som quase mostrando a pomba, os moshs desvairados sobre a galera nos shows... enfim, babado & confusão total ;)*


Então, já que eu falei dela, vai um videozinho com a nova música do também novo Hole, Skinny Little Bitch.





*Quero deixar claro que não sou a favor e nem pratico tais atos. Porém só é reconhecido no show business quem faz todo esse bafão =)


#beijosbrilhantes

terça-feira, 20 de abril de 2010

Gramados em Curitiba


Hoje após o alomoço no r.u. do politécnico da ufpr, meu colega de trabalho me chamou para deitar no gramado em frente ao restaurante. Objetivo: 'descansarmos' do almoço antes de voltar ao trabalho. A princípio, achei a proposta estranha, já que a hipótese de sujar minha blusinha polo rosa estava fora dos meus planos. Daí que eu aceitei sua proposta em partes, e sentei-me ao seu lado para olhar o movimento do campus.

O clima estava tão bom, céu azul, temperatura agradável, sombra fresca... Vitor já estava todo esticado no chão, com a mesma expressão de relaxamento dos outros estudantes deitados no gramado. Confesso que fiquei um bom tempo resistindo a ideia de me deitar, pois parecia constrangedor uma bibliotecária deitada no gramado feito uma estudante... mas logo cedi e cheia de cuidados deitei-me ao lado de Vitor. Ele de azul e eu de rosa. Ele gay, eu gay. Abri meus olhos para um céu azul e bonito como eu nem sabia que era. As poucas nuvens eram de um branco intenso e fofo, e a sensação era que eu quase podia toca-las daqui. A grama verdinha e seca pareceu-me o mais confortável dos colchões e durante alguns minutos quieta, passei a me senti r ótima. Senti uma leveza, uma paz de espírito tão grande e parecia também que todos os problemas haviam sumido. Eu olhava para as nuvens e via desenhos diversos: um poodle, um bule de café, um carro. Eu não lembrava o quanto era bom a sensação de deitar na terra e me soltar, relaxar, não pensar em nada por alguns momentos.

Logo em seguida, meu colega e eu retomamos nossas teorias sobre o comportamento das pessoas, mas a sensação de conforto e calmaria persistia. Foi realmente díficil deixar aquela mansidão para votar ao trabalho. Parece que eu e a cidade de Curitiba fizemos um acordo tácito sobre minha permanência nessa cidade. Acho que o ato de ficar estendida no gramando teve um saldo positivo: o começo de minha paz interior. E no final das contas, nem sujei minha roupa, mas ganhei um dia um pouco mais feliz.


E nesse dia feliz, ao final do expediente, fui à manicure, que pintou minhas unhas de um vermelho alegre chamado 'Madonna' (e eu não sei qual é a marca do esmalte). Saí de lá cantalorando Miles Away e pensando que realmente tenho que ter mais momentos no gramado da ufpr.

O voo

N os conhecíamos há anos, mas a sinapse do desejo nasceu naquele encontro incidental num voo de volta para o Rio. Era fato que eu não ditava...